1. Cerveja normal ou light – As cervejas light têm em
geral entre 90 a 100 calorias, contra as menos de 200 calorias das
convencionais. Um amante de cerveja diz que a diferença é a mesma entre comparar
um McDonalds com um Restaurante 5 estrelas. Os que buscam uma vida mais
saudável e estão acostumados com dietéticos e light, dizem que a
diferença é imperceptível. Portanto, a menos que você beba 300 cervejas
por semana, opte por uma cerveja boa e convencional, nada de light.
2. Quanto mais escura é a cerveja, mais
álcool contém – Nem sempre. A cerveja Guinness, por exemplo, é preta, e
tem 4,2% de álcool. A cor
da cerveja vem do malte torrado, o que não representa nada no teor
alcoólico. Já os demais componentes são responsáveis pelo álcool, mas
não influenciam na cor.
3. A cerveja fica com o gosto ruim se
esquentar e gelar novamente – pode acontecer caso a cerveja passe pelo
processo de gelar/descongelar por muitas vezes. Mas muitas pessoas
acreditam que o gosto fica esquisito quando se gela uma cerveja que já
foi gelada e voltou à temperatura normal. A cerveja pode estragar com o ar, a luz e o tempo. A temperatura não estragará sua cerveja a menos que seja extrema.
4. As cervejas dos EUA têm menos álcool que as
demais – Algumas pessoas notam uma diferença no rótulo, sobre o teor
alcoólico das cervejas comercializadas nos EUA. Os americanos usam a
média de álcool por peso, enquanto os demais países adotam o padrão de
álcool por volume. Uma vez que a cerveja pesa menos que a água, as
cervejas americanas apresentam números menores, mas não menos álcool.
5. A cerveja Guinness servida na Irlanda é melhor – O
processo de fabricação da cerveja é de baixo custo, então porque essas
marcas arriscariam sua reputação ao fabricar cerveja diferente para
exportação? Não faz muito sentido, e não é verdade. Com raras excessões,
a cerveja exportada é exatamente igual à local. A única diferença é o
frescor devido ao tempo gasto na exportação.
6. A cerveja não deveria ser amarga – O amargo da
cerveja vem de um componente (presente em todas cervejas) responsável
pelos maltes doces e que age como conservante. Algumas cervejas têm mais
(como a India Pale Ales) e outras têm menos, caso da Wheat Beer.
7. As melhores cervejas estão nas garrafas
verdes – as garrafas escuras (em geral marrons) protegem muito mais a
cerveja da luz do que as claras (verdes ou transparentes). O mito surgiu
depois da Segunda Guerra
Mundial, quando os europeus consumiam cervejas importadas que eram
produzidas e envasilhadas em garrafas verdes devido à escassez local.
8. As cervejas da Tailândia contêm formaldeído –
Acredita-se que as cervejas fabricadas em Singha contêm na fórmula
formaldeído. A explicação mais aceitável é que as cervejas fabricadas em
Singha contêm muito mais álcool e são muito mais amargas. Quando
soldados americanos ou ingleses bebiam na Tailândia, ficavam bêbados com
maior facilidade e muito mais rápido do que costumavam, além de
sentirem um amargo muito mais intenso. A explicação sugerida é que
continha formaldeído em sua fórmula. Loucura.
9. A cerveja Corona é urina mexicana – Durante a
década de ‘80, surgiu um rumor de que trabalhadores da fábrica de
cerveja Corona (bem popular nos EUA) estavam urinando nos tanques das
cervejas destinadas aos EUA. Certamente seria, no mínimo, desagradável,
se fosse verdade. Mas como todo mito, isso causou transtornos para a
fábrica – sua popularidade foi diminuindo entre os consumidores de
cerveja americanos e quem se beneficiou com isso foi a Heineken. Peraí, e
onde a Heineken entra na história? Ela foi a responsável por espalhar o
rumor (aconteceu um caso similar a este aqui no Brasil, envolvendo a
Coca-Cola e a Dolly). O responsável da Heineken admitiu a concorrência
desleal e a Corona teve sua popularidade em alta novamente. Mas esse
rumor é espalhado até hoje por todo o país!
10. Mulheres não gostam de cerveja – Quem será que
inventou isso?! Algumas mulheres bebem muito mais do que homens. Há
milhares de casos em que a mulher agüenta beber muito mais do que o
homem.