O Estado, que gasta cerca de R$ 11,00 diariamente, com alimentação para 
os presos de Justiça, é o mesmo que nega R$ 0,30 para um prato de comida
 ao professor. Enquanto a alimentação ao preso é garantida, o diretor de
 escola que permitir a alimentação ao professor é ameaçado de responder 
administrativamente e criminalmente pelo ato. Três meses após a 
publicação da recomendação conjunta nº 001/2011, da 78ª Promotoria de 
Justiça e do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN),
 proibindo a "terceiros" (leia-se, principalmente, professor) de 
compartilhar a merenda do aluno, a recomendação executada pelos gestores
 ainda não foi digerida pelos educadores. Enquanto isso, a Promotoria de
 Educação do Ministério Público já está investigando denúncias de 
gestores que estão descumprindo a recomendação.
O clima é de revolta entre os professores que solicitam do Governo do Estado uma forma de prover a alimentação também para os trabalhadores da escola. Semanalmente, eles fazem o revezamento e cada um traz os ingredientes do lanche, além de um garrafão de água. Eles argumentam que a atitude do Ministério Público ao invés de evitar desperdício de merenda apenas provocou a humilhação pública dos professores e deixou claro a mesquinharia do Poder Público que não sabe zelar pela educação e trata o educador como o vilão que se utiliza da merenda das crianças.
O clima é de revolta entre os professores que solicitam do Governo do Estado uma forma de prover a alimentação também para os trabalhadores da escola. Semanalmente, eles fazem o revezamento e cada um traz os ingredientes do lanche, além de um garrafão de água. Eles argumentam que a atitude do Ministério Público ao invés de evitar desperdício de merenda apenas provocou a humilhação pública dos professores e deixou claro a mesquinharia do Poder Público que não sabe zelar pela educação e trata o educador como o vilão que se utiliza da merenda das crianças.
DN Online
 

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