Dilma passa o carnaval na Barreira do Inferno sob forte esquema de segurança

Em Natal para passar o feriadão de carnaval, a presidente Dilma Rousseff descansa no hotel de trânsito do Centro de Lançamento Barreira do Inferno sob forte esquema de segurança. Já nas primerias horas da manhã deste sábado, um grande contingente de oficiais do Exército, Marinha e da Polícia Militar trabalham para garantir que a estada da presidenta em território potiguar seja a mais tranquila possível.

Toda a área pertencente ao exército no litoral sul, que compreende territórios que vão desde Ponta Negra até a própria Barreira do Inferno, está sob forte vigilância das autoridades. Os espaços aéreo e marítimo no entorno da Barreira do Inferno estão sendo monitorados.

O empenho das forças armandas em garantir a privacidade da família da presidente também está contribuindo para a mudança de rotina da população. Embarcações que navegam próximo ao hotel de trânsito, por exemplo, são orientadas a navegar a uma distância de 3,5 milhas náuticas (aproximadamente 6 quilômetros). Equipe da Tribuna do Norte encarregada de acompanhar a presidente navegava próximo a área e foi orientada pela guarnição da Marinha do Brasil a se afastar, ou passar a passar meia milha além da corveta que protege o local, a uma distância de 3  milhas. Os banhistas que aproveitam a praia de Ponta Negra, próximo ao Morro do Careca, se divertem sob a observação de militares, que monitoram a área em frente ao hotel de trânsito.

Na entrada da barreira do inferno, até as 9h da manhã de hoje não houve movimento intenso de carros. Apenas dois veículos entraram no local: um carro de uma empresa de TV a cabo e um veículo com placas de Recife, Pernambuco.

O fluxo de veículos que se desloca para as praias do litoral sul não está sendo afetado pelo esquema de segurança da presidente. Apesar da grande quantidade de motoristas no local, não há registro de engarrafamentos ou trânsito lento.

Tribuna do Norte

Projeto de Henrique Alves assegura direito de voto a eleitores fora de domicílio eleitoral

Está em análise na Câmara o Projeto de Lei 76/11, do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que assegura aos eleitores que estejam fora de seu domicílio eleitoral, em qualquer cidade, o direito ao voto nas eleições presidenciais, federais e estaduais, em urnas especialmente instaladas para esse fim.

Pela proposta, o eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral deverá habilitar-se até seis meses antes da data da eleição, em qualquer cartório eleitoral do País, com a indicação da localidade onde estará presente. As regras do voto em trânsito são atualmente tratadas por resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O deputado Henrique Eduardo Alves argumenta que, embora muitos eleitores de cidades do interior mudem-se para grandes centros em busca de melhores condições de vida, eles mantêm os vínculos com a família e amigos na cidade de origem. “Em regra, mantêm na localidade anterior todos os itens de sua documentação e, especialmente, o seu domicílio eleitoral”, explica. No entanto, acrescenta, a falta de recursos nem sempre permite o regresso na época das eleições.

Senador Fernando Collor é processado por fraudar pesquisa eleitoral

O ex-presidente da República e agora senador Fernando Collor está sendo processado por fraudar pesquisa eleitoral. Segundo denúncia do Ministério Públicio Eleitoral, Collor manipulou o resultado de pesquisa eleitoral divulgada no pleito de 2010, quando ele concorreu ao governo de Alagoas. Se o recurso for acolhido pelo TSE, o ex-presidentepoderá ficar inelegível até 2018.

O recurso trata da diferença entre os resultados das pesquisas feitas pelo Instituto Gazeta Pesquisa (Gape), de propriedade do Jornal Gazeta, da qual Collor é sócio, e pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Os dois levantamentos foram divulgados no dia 24 de agosto de 2010. O Gape apontou que Collor tinha 38% das intenções de voto; Ronaldo Lessa, 23%, e Teotonio Vilela Filho, 16%, Já a pesquisa Ibope teve os seguintes resultados: Collor com 28% de preferência do eleitorado, Lessa com 29% e Teotonio com 24%.