terça-feira, fevereiro 01, 2011

Bandidos assaltam agência dos Correios de Pendências


A agência dos Correios do município de Pendências, foi alvo de assaltantes durante a madrugada desta terça-feira. Segundo informações do Major Marco, Comandante da Polícia Militar da região, quatro homens chegaram em um carro, modelo Civic, pegaram um vigia noturno de rua como refém e arrombaram o portão de entrada da agência. Lá dentro, eles arrombaram o cofre e roubaram uma quantia não divulgada em dinheiro e cheques.

Do lado de fora dos Correios, um carro branco, modelo Gol, ficou dando cobertura aos assaltantes. Uma viatura da PM chegou rapidamente ao local, mas não conseguiu flagrar os bandidos, que fugiram em direção a Touros. O Honda Civic foi encontrado abandonado no município de João Câmara já pela.

Barragens Armando Ribeiro e Santa Cruz estão com 70% da capacidade


Uma avaliação feita pela Defesa Civil do Rio Grande do Norte constatou que as barragens Armando Ribeiro Gonçalves, no município do Assú, e Santa Cruz, em Apodi, atingiram 70% da capacidade de armazenamento, faltando 4,5 metros para atingir o primeiro sangradouro.

A situação é de alerta, uma vez que as duas barragens poderão sangrar com a ocorrência de 700 milímetros de chuva. Em Apodi, a Defesa Civil constatou risco de inundação, no caso de transbordamento da barragem,  nos distritos de Caboclo, Caraforça, Carpina, Várzea de Salina, Várzea da Carreira, Trapiá I e II, Bamburral, Cipó e Baixa Faixada I e II. Em Apodi existem 12 mil pessoas morando em áreas de risco, segundo a Comdec.

Nas regiões visitadas, a Defesa Civil constatou problemas que podem contribuir para as inundações. Para corrigi-los, o Governo do Estado está notificando as autoridades responsáveis, prefeituras, órgãos da União e do próprio Estado. Em Apodi, é preciso desassorear os rios Apodi e Umari, retirar entulhos, sedimentos, lixo e outros detritos para repor a capacidade de vazão.

No município de Ipanguaçu, a Defesa Civil constatou erosão na parede externa da barragem do Pataxó, defeito nas comportas, impossibilitando sua abertura para dar vazão às águas e elevado nível das águas.

Em Assú, foi constatado erosão na parede externa da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o que mostra a falta de manutenção, riscos de inundação e isolamento nos bairros Lagoinhas e comunidades de Linda Flor, Santo Antônio, Martins, Estevão e Ilha Forte, favela Belo Horizonte.

A Defesa Civil também constatou risco de inundação em cidades que margeiam o rio Piranhas, como Carnaubais, Pendências, Itajá, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Macau e Porto do Mangue.
Fonte: O Mossoroense

Bombeiros apresentam relatório sobre problemas de estrutura e riscos de enchentes no RN


O Corpo de Bombeiros apresentou nesta segunda-feira (31) o relatório sobre a possibilidade de enchentes no Rio Grande do Norte. De acordo com o relatório, os municípios de Assu, Carnaubais, Pendências, Itajá, Alto do Rodrigues, Ipanguaçú,, Macau, Porto do Mangue, Apodi, Caraúbas, Governador Dix Sept-Rosado, Felipe Guerra, Ipanguaçu, Tangará, Jucurutu e São Paulo do Potengi correm riscos de inundações no período chuvoso.

Com base na informação de que a previsão é um período de chuvas acima da média neste ano, assim como ocorreu em 2008 e 2009, os Bombeiros apontaram os problemas que podem afetar tanto as residências em áreas de risco, quanto as produções agrícolas e de pecuária e carcinicultura no estado. 

Em Assu, os Bombeiros apontaram para o problema na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que apresenta erosão em parte da parede externa do reservatório. No relatório, eles alertam para a necessidade de conserto da estrutura da barragem por parte do Dnocs. Além disso, o relatório também apontou para o perigo de desmoronamento na ponte Felipe Guerra, no sentido Natal-Assu, devido ao comprometimento de um dos pilares, que pode ruir caso ocorra a enchente no rio Piranhas/Açu.

Ainda na cidade, os Bombeiros alertaram para os riscos de alagamento de casas próximas ao rio Piranhas/Açu, principalmente no bairro de Lagoinhas. Caso ocorra o alagamento, os Bombeiros também apontam para o risco de que as comunidades de Linda Flor, Santo Antônio, Martins, Estevão e Ilha Forte fiquem ilhadas. Os municípios de Carnaubais, Pendências, Itajá, Alto do Rodrigues, Ipanguaçú, Macau e Porto do Mangue também correm o risco de alagamento, caso o rio Piranhas/Açu aumente o nível como em 2008 e 2009.

Em Ipanguaçu, os Bombeiros alertaram para o comprometimento da parede da barragem Pataxó, que também seria fruto da falta de manutenção do reservatório. O relatório dos militares expõem a necessidade de conserto das comportas para que possa ser dada vazão e diminuir o nível das águas, além do desassoreamento do rio Pataxó e Piranhas/Açu.

Outra barragem comprometida, de acordo com os Bombeiros, é Guarita, em Tangará. O trabalho no local já está sendo realizado, mas eles também sugeriram o trabalho de limpeza do açude e também do reservatório Gaspar, na mesma cidade, para aumentar a capacidade de armazenamento d'água.

Já na cidade de Jucurutu, os CBM detectou defeito nas comportas das estações elevatórias de água, por falta de manutenção e o problema nas bombas, que não impediram o alagamento de 135 residências na cidade. Para os Bombeiros, é preciso que haja o conserto dos equipamentos e seja realizado um estudo para saber se as bombas utilizadas para retirar a água do bairro Vila Santa Isabel, o chamado conjunto do Dnocs, são capazes de impedir uma nova inundação.

O problema detectado em Apodi afeta diretamente a economia local, caso as previsões meteorológicas se confirmem. Foi constatado risco de inundação em campos de pecuária situados nas proximidades da barragem Júlio Marinho e o risco de inundação do Vale do Apodi, caso a Barragem do Apodi venha a sangrar. Atualmente, o reservatório já está com 78% do volume total.

Os Bombeiros também observaram o risco de alagamento e desabamento de algumas residências das comunidades de Caboclo, Caraforça, Carpina, Várzea de Salina e Várzea da Carreira, e com grande potencial dessas comunidades ficarem isoladas, assim como Trapiá I e II, Bamburral, Cipó e Baixa Faixada I e II. 

Dividido em quatro regiões, o Vale do Apodi, de acordo com os bombeiros, corre risco de de danos à pecuária na região da chapada, isolamento da cidade na região da areia, enquanto há o risco de alagamentos, desabamento de casas, morte de animais, além de nove (9) mil pessoas serem afetadas na região da várzea, e perigo de danos a estradas e isolamento de onze comunidadesna região da pedra. No Vale do Apodi, os Bombeiros apontam para perigo de inundações também em Caraúbas, Governador Dix Sept-Rosado e Felipe Guerra.

Conforme os fatos ocorridos nos últimos dias e ainda risco de calamidades que várias cidades do estado vêm passando, os Bombeiros acreditam que "é importante que a Defesa Civil Estadual, juntamente com as prefeituras municipais, em caráter permanente, atuem no planejamento de ações de prevenção e preparação das comunidades para situações de emergências e desastres".

Tribuna do Norte

Novo presidente da Câmara ameaça renunciar do cargo


A re­du­ção nos re­pas­ses men­sais para as Câ­ma­ras de Ve­rea­do­res con­ti­nua cau­san­do pro­tes­to dos pre­si­den­tes de Câ­ma­ras, prin­ci­pal­men­te nos pe­que­nos mu­ni­cí­pios. Na ci­da­de de Lu­cre­cia, o novo pre­si­den­te, ve­rea­dor Hélio Ho­lan­da Maia (PSB) amea­ça re­nun­ciar ao cargo, antes mesmo do ini­cio do pe­río­do le­gis­la­ti­vo na ci­da­de. Ele disse que o corte de 1% está di­fi­cul­tan­do a ad­mi­nis­tra­ção dos re­cur­sos pelo pre­si­den­te da Casas. Se­gun­do ele, fica "in­viá­vel" ad­mi­nis­trar a Câ­ma­ra Mu­ni­ci­pal com ape­nas 32.443 mil, já que so­men­te a folha de pa­ga­men­to cor­res­pon­de a 20.350 mil. A so­lu­ção para o im­pas­se, diz Hélio, é bus­car uma par­ce­ria com as As­so­cia­ções de Ve­rea­do­res do país para sen­si­bi­li­zar o Con­gres­so e mudar a lei que des­ti­na, 7% de duo­dé­ci­mo às Câ­ma­ras, ao invés dos 8% an­te­rio­res. "Mesmo tendo cor­ta­do a gra­ti­fi­ca­ção do pre­si­den­te nós não temos di­nhei­ro se­quer para man­ter o nú­me­ro de pes­soas que pres­ta­vam ser­vi­ço na Câ­ma­ra até o ano pas­sa­do, quan­do era re­pas­sa­do os 8%. Com a re­du­ção fi­ze­mos o cal­cu­lo e vamos per­der em torno de R$ 9 mil. Di­nhei­ro que po­de­ria ser uti­li­za­do para man­ter um qua­dro de fun­cio­nar capaz de man­ter a Casa fun­cio­nan­do de forma ade­qua­da", disse o ve­rea­dor.
Fonte: Correio da Tarde

População de Macaíba teme que barragem cause novos trantornos


Quando chega o inverno, o assunto do dia em Macaíba, Região Metropolitana de Natal, são as enchentes do Rio Jundiaí. Com as chuvas dos últimos dias, os olhares da população se viraram para a Barragem de Tabatinga, localizada na extensa zona rural do município (70% de sua área demográfica).
O temor dos macai­benses é que o nível de água elevado da barragem provoque um transbordamento. Muita gente teme que a obra, que ainda não está concluída, não suporte o volume d’água proveniente das cabeceiras de outros açudes de municípios vizinhos.
Para sua conclusão, ainda faltam os reservatórios à jusante da barragem, bem como o desassoreamento do rio Jundiaí, informou Luiz Antônio Lacerda, presidente do Sindicato do Comércio de Macaíba (Sindicomércio), um dos principais entusiastas da obra da barragem.
Foi atendendo os apelos da população, que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) autorizou a abertura de uma comporta na manhã da última quinta-feira, 27.
Segundo informações, a barragem de Tabatinga encontra-se com pouco mais de 9 mil metros cúbicos de água, o que equivale a 10% de sua capacidade. Quando ocorre enchen­te, as áreas mais atingidas são o Conjunto Tavares de Lyra (ou Conjunto Ca­ranguejo), Rua do Mosquito, Avenida Jundiaí e Rua Professor Caetano, es­tas aglutinam grande nú­mero de estabelecimentos comerciais. 
Mas, para qualquer be­nefício, há um preço alto a se pagar. Para a efetivação da Barragem de Ta­batinga, pelo menos duas comunidades rurais fo­ram sacrificadas: Sucavão dos Custódios e Betúlia. Esta última, segundo relatos, ainda há cerca de dez famílias que relutam em ficar na comunidade.  “São pessoas idosas que querem ficar por lá, mesmo”, disse José Vi­eira, ex-morador de Be­túlia, que agora reside no Sítio Cajarana, comuni­dade que também é próxima à barragem.