A cidade de João Câmara e demais municípios “abastecidos” pela adutora de Pureza continua vivendo um caos no que se refere ao abastecimento de água. O problema é generalizado e atinge todos os bairros da cidade e comunidades da zona rural. Em alguns setores, os clientes da CAERN estão há mais de 15 dias ser uma gota do líquido precioso. A situação é de calamidade mesmo.
Nos momentos finais do seu governo, a ex-governadora Vilma de Faria, veio a João Câmara e inaugurou uma adutora paralela que iria duplicar a oferta de água para os municípios de João Câmara e Bento Fernandes e desafogar o abastecimento da adutora antiga para as cidades de Poço Branco e Taipu. Mesmo sem ter sido concluída, a adutora foi inaugurada e até o momento não chegou a funcionar, por falta da instalação das bombas, já adquiridas pelo Estado.
Enquanto estas bombas não são instaladas, as quatro cidades abastecidas pela adutora de Pureza, continua sofrendo as consequências do desgoverno. O mais grave é que a população continua pagando religiosamente suas contas sem dispor do líquido com regularidade.
A população de Bento Fernandes também já está cansada do descaso com que a CAERN vem tratando o abastecimento de água no município. Muitos já não sabem o que é abastecimento de água em suas residências à mais de quinze dias, mas o estranho é que além das contas não pararem de chegar, ainda existem um verdadeiro arrocho por parte do escritório local da CAERN, cobrando dividas antigas de moradores que não tem um pingo dágua nas torneiras. Como se não bastasse os funcionários do escritório local da CAERN, estão chegando ao ponto de bater de porta em porta cobrando os moradores. Eles deveriam primeiramente regularizar o abastecimento, fornecendo água para o povo, e só depois chamar os moradores para negociarem suas dívidas. A paciência dos bentofernandenses também já está se esgotando.
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