segunda-feira, dezembro 06, 2010

Nominuto destaca campanha: Adote uma carta e faça “Papai Noel” dos Correios

São pedidos simples que podem fazer valer o Natal de uma criança carente. Em carta endereçada a Papai Noel, um menino pede “um abraço”. Outros tantos – a maioria, segundo dito pela assessoria de imprensa dos Correios – pede material escolar para o próximo ano letivo. “Vou pedir um caderno, Papai Noel, mas o que eu queria mesmo era uma bicicleta”, uma menina escreveu.


Para apadrinhar uma dessas cartinhas e realizar o desejo de Natal de uma criança, basta se dirigir a uma das agências dos Correios e escolher uma das cartas disponíveis. De abraços a celulares, há pedidos para todos os bolsos e gostos. Na maioria das vezes, nem custa muito ajudar.



Todo ano, os carteiros recebiam milhares de cartas e não sabiam o que fazer com ela. Algumas chegavam até a ser incineradas. Até que começou na empresa um movimento para “adotar” as cartinhas e realizar os pedidos das crianças. Com o passar do tempo, o projeto foi integrado pela empresa como campanha institucional. 



Até o momento, 8 mil cartas válidas já foram computadas pela empresa. Por outro lado, apenas 80 presentes foram entregues na sede, localizada no bairro da Ribeira. De acordo com o chefe da assessoria da empresa, João Vianey, apesar do baixo número até o momento, a expectativa é de que 3 mil sejam entregues até o dia 17 de dezembro, data limite para doação.



As cartas ficam à disposição do público, por outro lado, somente até o dia 15. Mesmo as crianças cujos pedidos não forem adotados recebem uma carta assinada por “Papai Noel”. De acordo com o chefe da assessoria dos Correios, João Vianey, esta é uma forma de fazer com que as crianças se sintam acolhidas mesmo que não recebam o presente.

Para este ano, uma novidade: foram firmadas parcerias com as escolas da rede municipal tanto para incentivar as crianças a escreverem quanto para aumentar a qualidade do material recebido. O que acontece é que muitas cartas chegam com endereço insuficiente.


Para a coordenadora do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Professor José Carlos, Erika Canhestro, “participar desse projeto gera esperança e expectativa”. Segundo relatou, muitas crianças não sabiam sequer o que pedir. “Elas não estão acostumadas a receberem presentes e ficam meio perdidas mesmo. Outras tentam compensar a falta cotidiana para pedir coisas caras”.



Outras ainda aproveitam para pedir algo para os outros membros da família. É o caso de um menino de dez anos, que queria receber uma cama de casal com colchão para a avó. Mesmo um colombiano radicado em Natal resolveu participar do projeto dos Correios pedindo uma pista de carros.

Nominuto.com

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