O clima durante toda a tarde deste sábado, dia 29, na parede de contenção do açude Guarita foi de muita tensão, mas também de esperança por parte dos que acompanharam os trabalhos que tentam conter a erosão que se iniciou após as fortes chuvas do último domingo, 23.
O órgão estadual responsável pela manutenção de estradas e rodagens, DER (Departamento de Estrada e Rodagens) tem coordenado, através de um de seus técnicos, Assis Macedo, os trabalhos de alargamento e aprofundamento do sangradouro.
Desde quarta feira máquinas do DER, locadas pela prefeitura e cedidas pelo batalhão de engenharia do exército trabalham para o alargamento e aprofundamento do sangradouro no intuito de aumentar a vazão da água do açude e, assim, diminuir a pressão sobre a parede. O sangradouro já foi alargado em 50 metros e aprofundado em 2.
Durante todo o dia, populares relataram histórias envolvendo o açude que vão, desde o sustento de mais de 120 famílias que dependem da pesca para sobreviver, até o período de seca de 1993, quando o reservatório abasteceu com água a cidade de Tangará e caminhões que abasteciam as cidades do Trairi e, até, cidades da Paraíba como Cuité.
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