sexta-feira, janeiro 28, 2011

Tangaraense relata momentos de agonia na noite do domingo.


A dona de casa Vitória Pereira vivenciou momentos de aflição e preocupação na noite do último domingo, é que ela mora, praticamente, atrás da parede do açude Guarita que chegou a transbordar após a forte correnteza que se formou após a ruptura do açude na propriedade do ex-prefeito novinho.

Ela relata que por volta das 10 horas da noite o seu cunhado Jorge chegou em sua casa para avisá-los das fortes chuvas e que deveriam sair de lá. “Ele disse que era muita água e que era melhor a gente ir para a casa de Chagas”, afirmou fazendo referência a casa de seu sogro que fica em um local mais elevado. Pegos de surpresa, ela, os filhos, marido e outros parentes, um total de oito pessoas, que moram nas outras duas casas vizinhas, tiveram que sair só com a roupa do corpo: “Não deu para recolher nada, na segunda foi que a gente voltou para pegar pelo menos as roupas” e acrescentou: “estamos passando a noite lá em Chagas, aqui não dá para ficar”.

Quando questionada sobre se a água chegou a ocupar algum cômodo da casa ela disse, mostrando uma barra marrom, proveniente da água barrenta que percorreu o imóvel, que “subiu um palmo mais ou menos, mas não deixou muitos estragos”.

A família de Vitória permanece morando no local mesmo na eminência de uma possível ruptura do açude, no entanto, à noite dormem na casa de seu sogro, Chagas Agapto, que fica em um ponto mais alto da comunidade.
Do Blog do Paulo Anderson

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