“As margens de um afluente do Rio Mossoró, eram tantas as Caraúbas que davam sobra e ostentava um cerne gigantesco que os viajantes, nas suas jornadas, marcavam sempre um ponto de descanso na várzea das Caraúbas, nome que passou a município e à cidade que hoje se ergue, com seu casario regular e bem tratado, no meio de extensos tabuleiros.”
O primeiro nome dado a Caraúbas foi Várzea das Caraúbas; depois os índios Payacus chamaram Carahu-mba (fruta da casaca negra) – nome de uma árvore na linguagem indígena (tupy Guarany); logo após os tropeiros chamaram-na de Caraúbas, nome que passou ao Município e posteriormente á cidade.
Com o crescimento da povoação foi criado o Distrito de Paz de Caraúbas no dia 23 de março de 1852, pela Lei Provincial nº. 250, sendo instalado um Juizado de Paz, depois é que passou a Município e, mais tarde, a Cidade.
O Capitão Leandro Bezerra Cavalcante, veio de Pernambuco, com a finalidade de fixar residência em nosso município atendendo um convite do tenente General Francisco de Souza Falcão, entre 1760 e 1770, e aqui instalou uma fazenda de gado.
Em 1791, uma grande seca ameaçou exterminar o gado da região. Leandro da Cunha, devoto de São Sebastião, prometeu construir uma capela para o santo se surgisse água franca para a manutenção de sua fazenda. Cavando então um poço perto do riacho a água jorrou em abundância e nunca mais secou. A partir desse momento o poço passou a ser chamado de Poço de São Sebastião.
Construída a capela, as romarias e as festas religiosas realizadas atraíam para o local grande número de fiéis, que vinham até mesmo dos mais distantes sertões e, como a fazenda de Leandro não tinha nome, todos diziam que estavam indo para as “Caraúbas”.
O distrito Caraúbas foi criado pela Lei n° 250, de 23 de março de 1852 e elevado à freguesia pela Lei 408, de 1 de setembro de 1858. Em 5 de março de 1868, através da Lei 601, Caraúbas desmembrou-se de Apodi e tornou-se município do Rio Grande do Norte.
Existem no Município Distrito de São Geraldo; os povoados de Cachoeira, Jordão e Mirandas; as comunidades: Rio do Umari, Santo Antônio, Mariana, Apanha-Peixe, Santana, além de outras. Mirandas, que hoje por erro técnico de políticos e funcionários do IBGE, desmembraram-na, favorecendo assim, ao município vizinho de Upanema.
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