Faltam somente 70 centímetros para a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves começar a sangrar. Mas o que se constituiu em um grande espetáculo para quem não é da região é, na verdade, preocupante para quem é do Vale do Açu.
O reservatório tem 62 km de extensão e um paredão de 3,5 km. Os três sangradouros metem juntos outros 600 metros. Quando transborda significa que o reservatório está com mais de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, podendo chegar a 3,2 bilhões.
A Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves foi construída pelo Governo Federal no final da década de 70 e início da década de 80. Inaugurada em 1983, teve sua primeira grande sangria em 1985, quando chegou a 4,5 metros de lâmina nos três sangradouros.
A segunda grande sangria aconteceu em 2004 e as outras duas em 2008 e 2009. Sempre grandes espetáculos para quem não é da região. Mas para quem mora nas sete cidades do Vale do Açu, a sangria se transforma num tormento, enormes prejuízos.
A cidade de Ipanguaçu, nos anos de 2004, 2008 e 2009 teve mais de 70% das casas inundadas. Também muitas famílias ficaram desabrigadas em Porto do Mangue, Carnaubais, Alto do Rodrigues, Pendências e Assu. Contabilizaram mais de 7,5 mil desabrigados.
Também contabilizam grandes prejuízos os produtores de sal marinho na região do delta do rio Piranhas entre as cidades de Macau, Porto do Mangue e Pendências, assim como os carcinicultores e fruticultores que atuam na mesma região, gerando muitos empregos e renda para a população do Vale do Açu.
Mas não era pra ser assim, bastava que o Governo Federal, através do DNOCS, que administra o reservatório, desobstruísse o leito do rio Piranhas/Açu e recuperasse a mata ciliar, que foi destruída ao longo dos anos permitindo a obstrução do rio.
O reservatório tem 62 km de extensão e um paredão de 3,5 km. Os três sangradouros metem juntos outros 600 metros. Quando transborda significa que o reservatório está com mais de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, podendo chegar a 3,2 bilhões.
A Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves foi construída pelo Governo Federal no final da década de 70 e início da década de 80. Inaugurada em 1983, teve sua primeira grande sangria em 1985, quando chegou a 4,5 metros de lâmina nos três sangradouros.
A segunda grande sangria aconteceu em 2004 e as outras duas em 2008 e 2009. Sempre grandes espetáculos para quem não é da região. Mas para quem mora nas sete cidades do Vale do Açu, a sangria se transforma num tormento, enormes prejuízos.
A cidade de Ipanguaçu, nos anos de 2004, 2008 e 2009 teve mais de 70% das casas inundadas. Também muitas famílias ficaram desabrigadas em Porto do Mangue, Carnaubais, Alto do Rodrigues, Pendências e Assu. Contabilizaram mais de 7,5 mil desabrigados.
Também contabilizam grandes prejuízos os produtores de sal marinho na região do delta do rio Piranhas entre as cidades de Macau, Porto do Mangue e Pendências, assim como os carcinicultores e fruticultores que atuam na mesma região, gerando muitos empregos e renda para a população do Vale do Açu.
Mas não era pra ser assim, bastava que o Governo Federal, através do DNOCS, que administra o reservatório, desobstruísse o leito do rio Piranhas/Açu e recuperasse a mata ciliar, que foi destruída ao longo dos anos permitindo a obstrução do rio.
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