Novo mínimo pode chegar a R$ 621,30 em 2012, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que o salário mínimo, que hoje está em R$ 545, pode chegar a R$ 621,30 em 2012, um reajuste de 14%. Mantega defendeu que o aumento do salário não gera pressão inflacionária, caso a economia esteja equilibrada.
Mantega afirmou que é preciso conciliar desenvolvimento social com desenvolvimento econômico. De acordo com o ministro, o aumento do salário mínimo é estímulo à produção e ao investimento e que o reajuste também foi possível porque este ano não teve aumento real.
O ministro destacou que é preciso ter cuidado com as contas da Previdência no longo prazo, que já foi de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e caiu para 1,2%.
Caso Isabella: Justiça reduz em 1 ano pena de Alexandre Nardoni
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) recalculou nesta terça-feira (03) a pena aplicada a Alexandre Alves Nardoni, acusado de matar a filha, Isabella, aos 5 anos. Por unanimidade, desembargadores corrigiram o tempo de prisão dele de 31 anos, um mês e dez dias para 30 anos, dois meses e 20 dias. O de Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, foi mantido: 26 anos e 8 meses. Eles negaram, entretanto, o pedido para que o julgamento de 2010 fosse anulado.
Na manhã desta terça-feira (03), os magistrados da 4ª Câmara do TJ analisaram o recurso com o qual o advogado do casal, Roberto Podval, pedia um novo julgamento e a redução da pena de ambos. Ele listou 12 argumentos, entre eles o fato de não ter sido realizada simulação com base na tese da defesa, de que um bandido entrou no imóvel e matou Isabella, e o depoimento da perita Rosângela Monteiro, autora da perícia que põe o casal na cena do crime.
A procuradora Sandra Jardim, do Ministério Público, rebateu os pontos apresentados pelo advogado: "As provas são contundentes. Não precisaria de metade delas para condená-los".
O relator do caso no TJ-SP, desembargador Luis Soares de Mello, rechaçou todas as contestações. O único ponto corrigido por Mello foi a pena de Nardoni. Segundo ele, houve um erro de cálculo. "Não é por mérito dele (Alexandre). Não mudei nenhum fato de incidência da pena. O que fiz foi um novo cálculo matemático."
A procuradora Sandra Jardim, do Ministério Público, rebateu os pontos apresentados pelo advogado: "As provas são contundentes. Não precisaria de metade delas para condená-los".
O relator do caso no TJ-SP, desembargador Luis Soares de Mello, rechaçou todas as contestações. O único ponto corrigido por Mello foi a pena de Nardoni. Segundo ele, houve um erro de cálculo. "Não é por mérito dele (Alexandre). Não mudei nenhum fato de incidência da pena. O que fiz foi um novo cálculo matemático."
Vereador de Goiás solicita um minuto de silêncio para Osama bin Laden
Enquanto o mundo inteiro se sente aliviado com a morte de Osama bin Laden, o vereador Walmir Jacinto (PR) usou a tribuna, durante a sessão dessa segunda-feira(1), na Câmara de Vereadores de Anápolis, Goiás, para pedir um minuto de silêncio em homenagem ao terrorista.
De acordo com o que Sírio Miguel (PSB), outro vereador, divulgou no Twitter, o pedido foi deferido pelo presidente da Câmara, Amilton Batista (PTB), no momento em que foi solicitado para homenagear um empresário local, que morreu em um acidente no Rio Araguaia. Wilmar Jacinto aproveitou a deixa e pediu um minuto de silêncio pela morte do terrorista mais procurado do mundo.
- Osama bin Laden foi um referencial que perpetuou uma grande investigação e neste final de semana, no desfecho de tudo isso, nada mais do que honrosamente a cidade de Anápolis também entender que morreu uma pessoa que é filho de Deus - justificou o vereador.
- Osama bin Laden foi um referencial que perpetuou uma grande investigação e neste final de semana, no desfecho de tudo isso, nada mais do que honrosamente a cidade de Anápolis também entender que morreu uma pessoa que é filho de Deus - justificou o vereador.
Da coluna Extra - Globo.
A maioria dos brasileiros em situação de extrema pobreza é jovem, negra e nordestina
A maioria dos brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza é negra ou parda, jovem e vive na Região Nordeste. É o que mostra um mapa feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base em dados preliminares do Censo Demográfico de 2010.
Com base em dados do IBGE e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi estipulado que famílias com renda igual ou inferior a R$ 70 por pessoa são consideradas extremamente pobres. O parâmetro será usado na elaboração do plano Brasil sem Miséria, a ser lançado em breve pelo governo federal.
O mapa revela que 46,7% dos extremamente pobres vivem no campo, que responde por apenas 15,6% da população brasileira. De cada quatro moradores da zona rural, um encontra-se na miséria. As cidades, onde moram 84,4% da população total, concentram 53,3% dos miseráveis.
Na Região Nordeste estão quase 60% dos extremamente pobres (9,61 milhões de pessoas). Em seguida, vem o Sudeste, com 2,7 milhões. O Norte tem 2,65 milhões de miseráveis, enquanto o Sul registra 715 mil. O Centro-Oeste contabiliza 557 mil pessoas em situação de extrema pobreza.
Quanto ao sexo, a miséria atinge mulheres e homens da mesma forma: 50,5% contra 49,5% respectivamente. No entanto, na área urbana, a presença de mulheres que vivem em condições extremas de pobreza é maior, enquanto os homens são maioria no campo.
A análise dos dados revela também que, além da renda baixa, a parcela da população em extrema pobreza não tem acesso à serviços públicos, como água encanada, coleta de esgoto e energia elétrica. Estima-se, por exemplo, que mais de 300 mil casas não estão ligadas à rede de energia elétrica.
“Quanto menor é a renda das pessoas, maior é a proporção de pessoas que não têm acesso ao abastecimento de água potável. Quanto menor a renda, maior a proporção da população que não tem banheiro exclusivo no domicilio. Na área rural a situação é mais recorrente”, afirmou o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou que o plano Brasil sem Miséria, que visa a acabar com a pobreza extrema no Brasil até 2014, será uma combinação de políticas de transferência de renda e de capacitação profissional com ampliação dos serviços ofertados pelo Estado.
“Não se trata de novos programas, mas um olhar para esse público. Não vamos fazer um chamamento, mas garantir que o Estado chegue a essa população”, disse a ministra, acrescentando que vários programas atuais serão mantidos, como o Bolsa Família.
O plano deve ser lançado em breve pela presidenta, Dilma Rousseff. Segundo a ministra, é possível erradicar a pobreza extrema nos próximos quatro anos. “É um esforço dos governos federal, estaduais e municipais. É uma força-tarefa”, disse. Tereza Campello explicou ainda que a renda familiar estipulada para definir a faixa de extrema pobreza será ajustada no decorrer dos anos.
Hoje, dos 16,2 milhões de extremamente pobres, 70,7% não têm rendimento nenhum (4,8 milhões de brasileiros). O restante (11,4 milhões) tem renda que varia de R$ 1 a R$ 70.
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