A deflagração da greve dos 60 obstetras e pediatras vai reduzir de 400 para 100 o número de partos realizados mensalmente na Maternidade Divino Amor, em Parnamirim. Embora tenham chegado a um acordo quanto à remuneração pelo plantão de 12 horas, que passaria de R$ 600,00 para R$ 919,00, os médicos entraram em greve ontem porque não aceitam a proposta da Prefeitura de Parnamirim do pagamento ser feito por intermédio da cooperativa médica, em virtude da folha de pessoal já estar dentro do limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O secretário municipal de Saúde, Marciano Paizinho, explicou que os profissionais em greve comprometeram-se em prestar 30% do atendimento, como manda a lei de greve.
Os médicos também reivindicam a implantação de um plano de carreira e a realização de concurso público, o qual, segundo o próprio Paizinho admitiu, "não é realizado há dez anos".
Fonte: Tribuna do Norte
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