O vice-governador Robinson Faria (PSD) anunciou ontem o rompimento com o
grupo político da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) após se dizer
"humilhado, usado e descartado", sobretudo por quem disse ser "o casal
que comanda o Estado". O ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM) foi o
alvo potencial das críticas externadas durante coletiva à imprensa.
Robinson o acusou de ter uma influência no governo tão substancial que
ultrapassa os limites da esfera política e chega à administração.
"Quando eu deixei a interinidade do Executivo, a governadora Rosalba
Ciarlini foi procurada pelo secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de
Tarso Fernandes, para me renomear à frente da Semarh [Secretaria de
Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos], ela respondeu que fosse falar
com Carlos Augusto", externou. O ex-deputado foi procurado por três
ocasiões, mas não houve resposta. O episódio foi a ponte para o
rompimento definitivo. Mas Robinson garante que não foi o único
motivador.
O anúncio de rompimento se deu dez meses após iniciada a atual
administração estadual, mas os indícios de afastamento já datavam dos
primeiros meses de gestão.
Segundo o próprio Robinson, o as divergências tiveram início ainda no início do ano, quando a governadora visitara as enchentes do Vale do Açu. O vice-governador se ressentiu de ter sido esquecido, ainda que fosse à época o titular da pasta responsável pelas obras hídricas para contenção de enchentes, que era Semarh. Robinson não mencionou sobre o conflito gerado quando da votação na Assembleia do empréstimo junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), cujo rol de beneficiados excluiu a Semarh, e o qual gerou uma quebra de braço no âmbito da AL.
Segundo o próprio Robinson, o as divergências tiveram início ainda no início do ano, quando a governadora visitara as enchentes do Vale do Açu. O vice-governador se ressentiu de ter sido esquecido, ainda que fosse à época o titular da pasta responsável pelas obras hídricas para contenção de enchentes, que era Semarh. Robinson não mencionou sobre o conflito gerado quando da votação na Assembleia do empréstimo junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), cujo rol de beneficiados excluiu a Semarh, e o qual gerou uma quebra de braço no âmbito da AL.
Confira a entrevista feita ao Tribuna do Norte
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