As tentativas de desencalhe da baleia Jubarte
de 10 metros e pesando aproximadamente 20 toneladas na praia de Upanema, em
Areia Branca, fracassaram todas até agora. Hoje, os pesquisadores do Projeto
Cetáceos da Costa Branca, com apoio da Capitania dos Portos, Polícia Ambiental e
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
informaram que vão fazer uma nova tentativa. Estão otimistas.
Jubarte encalhou na praia de Upanema no início da manhã de quinta-feira. Antes
dos especialistas chegarem para iniciar o processo de socorro, crianças, jovens
e adultos se aproximaram muito do animal, chegando a subir em cima. Cerca de 4
horas depois, a professora doutora Bernadete Fragoso, do Projeto Cetáceos da
Costa Branca, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), assumiu o
comando da operação.
O primeiro passo foi afastar as pessoas do animal.
Segundo Bernadete Fragoso, a aproximação das pessoas deixa a baleia estressada e
é perigoso. A primeira tentativa de desencalhe aconteceu durante a noite.
Fracassou. A maré terminou foi jogando a baleia para a areia da praia. Na manhã
de ontem, o animal ficou totalmente fora d'água e precisou de mais atenção dos
pesquisadores, que usaram toalhas para hidratar a pela e colírio nos olhos do
animal.
A pesquisadora Bernadete Fragoso declarou à imprensa de Areia Branca
que o quadro de saúde da baleia é muito bom e que hoje haverá uma nova tentativa
de socorro, usando um barco, um rebocador e uma balsa. Ontem, quando a maré
subiu, a baleia fez o canto peculiar deste tipo de animal marinho várias vezes e
bateu com a calda na água rasa. Ao DE FATO, Bernadete Fragoso disse que, nas
condições em que se encontra, a Baleia pode sobreviver até 5 dias fora do
mar.ATRAÇÃO É muito grande o número de curiosos e também de pessoas
procurando ajudar. Ontem, estudantes da UnP, de Mossoró, assim como também da
UFERSA e da UERN, estiveram na Praia de Upanema. O empresário e servidor público
Luis Rolin fez a doação de várias toalhas brancas para hidratar a pele do
gigante marinho. Várias pessoas de Mossoró também foram especificamente olhar a
baleia. Neste sábado, estão sendo esperadas mais pessoas na praia. Os fiscais do
IBAMA e os pesquisadores do Projeto Cetáceo se mostram preocupados com o quadro
e se revezam no monitoramento.
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