O maior estudo do tipo já feito sobre o assunto não encontrou ligação
entre o uso prolongado de telefones celulares e um maior risco de desenvolvimento de
tumores cerebrais. A informação é de um estudo publicado na revista científica
British Medical Journal (BMJ).
Cientistas dinamarqueses não
encontraram evidências de um risco maior entre mais de 350 mil donos de
telefones celulares analisados por 18 anos.
Pesquisas anteriores
sobre uma possível relação entre o uso de celulares e tumores cancerosos tinham sido inconclusivas,
parcialmente devido à falta de dados de longo prazo.
Em junho, a
IARC (Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer), da OMS (Organização
Mundial da Saúde), classificou a radiação dos celulares como "possivelmente
cancerígenas para humanos".
O novo estudo é a sequência de uma pesquisa
anterior, que comparou o risco de câncer enfrentado por todos os assinantes de
telefonia celular na Dinamarca – cerca de 420 mil pessoas - com o restante da
população adulta. Leia mais sobre o estudo.
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