quarta-feira, dezembro 23, 2009

Empresa Americana quer montar fábrica de geradores eólicos no estado

Após a conclusão do leilão de energia eólica, empresas interessadas na cadeia que os parques geradores vão atrair começam a apresentar seus interesses pelo Rio Grande do Norte. Uma delas seria a americana General Electric (GE) que, em parceria com a Dobrevê Energia S.A. (Desa) – uma das vencedoras do leilão –, estaria interessada em montar uma fábrica de fornecimento de aerogeradores no estado. O investimento poderia chegar a R$ 45 milhões, segundo uma fonte da TRIBUNA DO NORTE, e depende apenas de um acerto entre as duas empresas.


No início de novembro, a Desa e a GE entraram em contato com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Segundo a fonte, a negociação entre as duas já está bastante avançada, mas não há prazo para a instalação da fábrica que depende de uma série de circunstâncias para se tornar viável. Uma delas é a redução ao máximo dos custos. “É preciso preço e condições favoráveis para viabilizar o negócio”. Embora necessite de mão-de-obra especializada, a fábrica utilizaria trabalhadores locais que seriam capacitados pela própria empresa.

Ontem, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Francisco de Paula Segundo, confirmou à reportagem a visita das duas empresas e o interesse de instalação no Rio Grande do Norte. Ele afirma que outras empresas ligadas à área de energia eólica se mostraram interessadas e estão procurando o governo. Os contatos começaram ainda em outubro, antes mesmo do leilão. “Estamos trabalhando com incentivos como o Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial) e o Progás que interessam bastante a essas empresas”, afirma.

O titular da Sedec acrescenta que o governo do estado está trabalhando para atrair cada vez mais empresas. “O Nordeste é a bola da vez e o RN está se integrando nesse processo. Temos muitas empresas mostrando interesse de vir se instalar aqui. Temos vários facilitadores”, explica.

O grupo Dobrevê também é proprietário da fábrica de confecções Malwee. Com a chegada de um empreendimento ao estado, o grupo estaria interessado também em disputar espaço na área da indústria têxtil.

Segundo a fonte da TRIBUNA DO NORTE, a fábrica teria o mesmo porte da potiguar Guararapes e daria mais fôlego ainda para o segmento no estado.

Leilão

O primeiro leilão exclusivo de energia eólica foi realizado no último dia 14 de dezembro e o Rio Grande do Norte conseguiu sair na frente. O estado fechou a disputa com 23 projetos vencedores, de um total de 71, e com 286 megawatts (MW) médios contratados, o que significa 37,98% de tudo o que foi comercializado ao governo federal e é equivalente a pelo menos 715 MW instalados.

Os projetos exigirão R$ 3,5 bilhões em investimentos e prometem gerar uma série de empregos em municípios do interior, até 2012, quando deverá ter início o fornecimento da energia. Os contratos têm duração de 20 anos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Leilão de Energia de Reserva negociou

Nenhum comentário: