quinta-feira, janeiro 14, 2010

Poço Branco espera ajuda

O prefeito de Poço Branco, Maurício Menezes, está tentando uma audiência com a governadora Wilma de Faria, para pedir ajuda do governo estadual para aquisição de barracas que passarão a servir de dormitórios para as famílias da zona urbana e rural do município, situado a 55 quilômetros a noroeste de Natal, que tiveram suas casas danificadas em razão dos terremotos de sábado e segunda-feira, dias 9 e 11 de janeiro.


Maurício Menezes afirmou que as pessoas não estão querendo passar a noite e dormir em suas casas por temor de que novos abalos sísmicos possam trazer mais danos às suas residências.

Menezes disse que a Comissão Municipal de Defesa Civil está em estado de alerta, mas a prefeitura não tem condições financeiras de adquirir as barracas nem cobrir as despesas de recuperação de pelo menos mil moradias, que foram afetadas pelos tremores de terras ocorridos num espaço de tempo de apenas 72 horas.

“Não são danos de grandes portes, a maioria das casas tem fissuras e rachaduras”, infomrou o prefeito, mas existe a possibilidade de que tudo se torne uma coisa maior, caso ocorram novos tremores na região do Mato Grande.

O prefeito disse que tenta uma audiência com a governadora “há dois meses”, mas agora a situação é diferente e ele aguarda uma brecha na agenda de Wilma de Faria para reivindicar ajuda para o município, “como o cheque-reforma para as pessoas restaurarem as casas que foram danificadas”.

Até mesmo as casas que foram construídas pelo Exército em 1986, com estrutura de madeiras entrelaçadas e esteios nas partes laterais e frontais que são preenchidas com argamassas para resistirem a esses fenômenos naturais, sofreram com os abalos sísmicos dos dias 9 e 11.

Foi o caso da residência da dona de casa Edilma Tertulino da Silva, cujo revestimento não resistiu aos tremores e mesmo a madeira que já está comprometida, cedeu um pouco na cozinha com os abalos. “Aluguei uma casa para morar por R$ 150,00”, contou ela, que continua morando na mesma rua de Poço Branco, a Presidente

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