quinta-feira, fevereiro 18, 2010

COPA 2010

Uruguai

A cerimônia de abertura da Copa de 1930 não aconteceu antes do primeiro jogo, mas antes de Uruguai x Peru, nona partida do torneio. Foi a primeira partida no estádio Centenário, cujas obras não haviam sido concluídas a tempo da primeira rodada;

O atacante uruguaio Castro, da Copa de 30, não tinha a mão direita. Por isso, recebeu o apelido de “El Manco”. Ele marcou, contra o Peru, o primeiro gol do estádio Centenário e ainda fez o quarto - e último - do Uruguai na final contra a Argentina;

O estádio Centenário recebeu esse nome porque em 1930 foi comemorado o 100º aniversário da Independência do Uruguai;

Na Copa seguinte, em 1934, o Uruguai, campeão da edição anterior, não defendeu seu título por ressentimento dos europeus, que não haviam prestigiado a Copa de 1930;

Fez a semifinal da Copa de 70 contra o Brasil. Vitória brasileira por 3 a 1

Para a Copa de 1958, Schiaffino e Ghiggia, campeões em 1950, deixaram a seleção uruguaia para defender a Itália. Mesmo assim, a Azzurra passou pela Irlanda do Norte nas eliminatórias.

“Aqui as pessoas creem. Foi uma alegria pela classificação. Mas são duas coisas diferentes. Euforia pela classificação e confiança na equipe. O Uruguai não teve uma partida realmente boa durante as eliminatórias. Mesmo em casa. Não estou falando contra Argentina e Brasil. Jogando no Centenário, contra a Venezuela, foram muito mal. Foi uma alegria pela classificação, mas no fundo pensam que não vão muito longe. Forlán foi bem na última partida, mas antes não vinha bem. Ele rende de forma diferente na seleção do que no Atlético de Madri. No clube, ele domina a bola perto da área, chuta e termina em gol. Na seleção, o chute termina na arquibancada. Como ele, existem outros. Suárez, por exemplo. Na Holanda, ele faz muitos gols. Mas contra a Costa Rica, foi mal. Diego Pérez, volante, tem sido o jogador mais constante da equipe. Um outro problema é no gol. Começamos com Carini, que não foi bem. O mesmo com Castillo e com o Viera, que teve uma falha incrível contra o Brasil. Agora, chegou o Nestor Muslera, que passou mais tranquilidade à equipe. Houve uma pressão para tirar o Tabárez do comando, mas não vai acontecer até a Copa."

Raúl Tavani, repórter do jornal "El País"

O CRAQUE
NOME: Diego Martin Forlán Corazo
IDADE: 31 Anos
POSIÇÃO: Atacante
EQUIPE: Atlético de Madri

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