Upanema

O ex-prefeito de Upanema, Jorge Luis (PMDB), em entrevista ao CORREIO DA TARDE, pouco antes da solenidade de assinatura do edital de licitação para construção do trecho de 78 km da BR-110 entre os municípios de Mossoró e Campo Grande, disse que não existe nenhuma divergência entre ele a prefeita Maristela Freire, também do PMDB, como vem sendo noticiado constantemente pela imprensa do Rio Grande do Norte. Jorge Luis disse, inclusive, que tem feito todo o esforço necessário no sentido de auxiliar a prefeito em sua gestão. "Apesar de está um pouco afastado da política para cuidar mais diretamente das empresas de nossa família, tenho oferecido apoio à prefeita no sentido de que ela possa fazer uma gestão de qualidade. Independente de qualquer coisa, ela é do nosso partido e tem todo o nosso apoio", disse o ex-prefeito, sem comentar os problemas que a prefeita vem enfrentando com servidores, principalmente da educação e saúde.

Sobre a possibilidade de voltar a disputar a prefeitura de Upanema em 2012, o ex-prefeito se limitou a dizer que ainda falta muito tempo para o pleito. "Ainda está muito distante. Mas na política tudo é possível. No entanto, não podemos esquecer que a prefeita tem o direito de disputar a reeleição. Além disso, ela é do meu partido", disse Jorge Luis, deixando aberta a possibilidade de disputar a eleição.

Pessoas próximas ao ex-prefeito afirmam que embora ele tenha desistido do projeto de disputar uma vaga de deputado estadual nas eleições de outubro, ele não deverá fazer o mesmo com relação à eleição de prefeito, daqui há dois anos.

Cauteloso, Jorge Luiz sabe que anunciar pré-candidatura a prefeito faltando mais de dois anos da eleição, sendo a atual prefeita pertence ao seu partido e com direito à reeleição, não seria bom negócio. "Por enquanto vou continuar atuando nos bastidores. Tenho que cuidar dos negócios da família, mas não pretendo abandonar a política", adiantou.

Com relação ao pleito deste ano, o ex-prefeito disse que seu grupo já definiu alguns nomes, como o deputado estadual Walter Alves, deputado federal Henrique Alves e senador Garibaldi Filho, todos do PMDB, mas ainda não definiu seu posicionamento com relação aos nomes para o governo e também quanto ao segundo voto de senador. "Estamos aguardando as definições. Quando forem fechadas as alianças entre as lideranças estaduais, podemos saber que rumo seguir", acrescentou Jorge Luis.