segunda-feira, maio 10, 2010

Nísia Floresta

Arnaldo Alves de Farias, 56 anos, que trabalha com bandas musicais entregou voluntariamente ontem pela manhã em uma granja no município de Nísia Floresta dezessete animais silvestres.
Segundo ele, os bichos não seriam comercializados. Os animais foram levados para a sede da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipam), no Parque das Dunas, Zona Norte.

Foram recolhidos seis jabutis, uma arara azul Canindé (de barriga amarela), dois lagartos Tejo, dois macacos-prego, dois papagaios, duas jiboias e dois jacarés. Segundo o sargento João Maria Rodrigues, os animais passaram o restante do dia de domingo na sede do Cipam e seriam encaminhados hoje para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "Fomos verificar uma outra denúncia, o senhor Arnaldo viu o carro da viatura e nos perguntou o procedimento para fazer a entrega, pois tinha visto em uma reportagem que a posse dos animais era crime ambiental e poderia render uma multa de grande valor", fala o sargento Rodrigues.
 
De acordo com ele, mesmo com a entrega tendo sido feita de forma voluntária, o dono da granja irá responder admistrativamente ao Ibama, podendo pegar de seis meses a um ano de detenção, além de pagar multa", disse Rodrigues, sem especificar o valor, já que será calculado pelo instituto. O tráfico de animais é o terceiro maior tipo de tráfico no mundo, perdendo somente para os de drogas e armas.

Estresse

Os dois macacos-pregos estavam muito estressados e chegaram a brigar dentro da gaiola, ficando um deles ferido na pata e no rosto. Entre os animais, o mais raro é a arara azul, pelo qual, no mercado negro, chega-se a pagar até 150 mil euros pelo transporte da ave para a Europa, de acordo com o sargento.

Diario de Natal

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