O clima, solo, localização, disponibilidade de água para irrigação, bem como o preço atrativo da terra, a disponibilidade e custo de mão-de-obra asseguram ao Nordeste e, especificamente, ao Rio Grande do Norte, vantagens comparativas para a fruticultura, em relação às demais regiões do país, assegurando o seu destaque na produção e exportação. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE.
A PAM/2009 mostra que o RN obteve a maior produção nacional com uma área colhida de 7.182 ha, uma quantidade produzida de 201.259 toneladas e o valor da produção R$ 123.781.000,00, apesar do fechamento de várias fazendas de produção na região de Mossoró, devido a quedas sucessivas dos valores nos mercados internacionais.
A produção de abacaxi no RN (120.337 milheiros de frutos) passou a ocupar a 5ª posição em nível nacional, além disso, foi o único grande produtor nacional que alcançou crescimento da produção (31,2%), em 2009, pois, os demais "grandes" produtores tiveram queda na produção: Paraíba (-23,8%); Minas Gerais (-3,7%); Pará (-7,7%) e Bahia(-28,9%).
No caso, o RN ganhou a 5ª posição que ocupava anteriormente, devido à suspensão do cultivo no Município de Limoeiro do Norte/CE, cuja produção direcionada ao mercado externo foi prejudicada pela desvalorização do dólar, bem como pela "doença" (fusariose) que vinha prejudicando as plantações desde 2006.
Os municípios das mesorregiões Oeste Potiguar e Central Potiguar são os maiores participantes de produtos tanto das lavouras temporárias como de lavouras permanentes. Nas mesorregiões Agreste Potiguar e Leste Potiguar se destacam a produção de cana-de-açúcar, coco-da-baia, abacaxi e mamão.
Fonte: Jornal de Fato
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