segunda-feira, novembro 08, 2010

Justiça interdita Central do Cidadão de Nova Cruz por falta d’ água

A Juíza de Direito Tatiana Socoloski, titular do Juizado Especial da Comarca de Nova Cruz, interditou no início da tarde desta quinta-feira (4), o prédio da Central do Cidadão do município. O ato da Magistrada, que inclusive expediu ofício nº 074/2010 comunicando sua decisão ao desembargador Rafael Godeiro, ora presidente do Tribunal de Justiça do Estado, se deu em razão da falta e critica escassez de água que há muito passa o prédio e o próprio município.

Situada no centro da cidade, bairro aonde seus moradores sofrem há pelo menos 15 dias sem o precioso liquido “H2o”, a unidade que atende/dia cerca de 500 usuários, no entender da juíza Tatiana já não oferecia a menor condição de funcionamento, já que devido à grande demanda de usuários, encontrava-se com as dependências de copa/cozinha e banheiros sem a menor condição higiênica e sem condições de uso.

Em sua comunicação, a Magistrada também enfocou que escassez de água não se resume apenas ao prédio da central, e sim a toda a cidade, pontuando ainda que a população local chega a passar até 20 dias sem água em suas torneiras.

Tatiana Socoloski informa ainda em seu oficio que, durante todo o dia desta quinta, tentou solucionar o que classificou de “situação calamitosa” junto ao escritório local da CAERN, não tendo obtido, no entanto, o menor sucesso ou uma resposta satisfatória do órgão.

A Magistrada encerrou seu ofício solicitando ao presidente Rafael Godeiro que exija providências junto aos órgãos responsáveis, entre eles o Governo do Estado, para que seja equacionado emergencialmente ou definitivamente o problema.

Em tempo:

Com cerca de quase 40 mil habitantes, o que a classifica como a maior cidade da região Agreste, a população e o município de Nova Cruz, não pode e nem deveria está passando por isso.

No tocante a Central do Cidadão, onde cerca de 80 servidores desempenham suas funções, isso significa outra aberração, já que com a interdição desta e conseqüente não presença destes, o grande prejudicado acaba sendo o contribuinte.

FONTE: Correio do Agreste/Blog de Gilmar Amador

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