quarta-feira, novembro 24, 2010

Rebelião no Presídio de Parnamirim

Dezenas de presos do Presídio Estadual de Parnamirim entraram em confronto na manhã desta terça-feira (23). Eles estavam no Pavilhão 1 da unidade prisional e brigaram entre si, chegando a se agredirem com cutiladas de facas artesanais. Pelo menos nove detentos foram retirados da penitenciária e encaminhados ao Hospital Walfredo Gurgel.

O motim teve início por volta das 7h30. De acordo com o diretor do Presídio Estadual Parnamirim, José Jonailson de Souza, a rivalidade entre os presos levou à confusão. Ele explicou que o Pavilhão 1 é divido com dois andares de celas.

Os detentos do andar superior são isolados por terem cometidos crimes recriminados pelos outros presos, como estupros. “Os presos de baixo começaram a briga com os de cima, provavelmente porque alguns deles teriam roubado objetos dos demais”, relata José Joanilson.

A informação foi confirmada por alguns dos presos que foram retirados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Eles declararam que os detentos da parte de cima do Pavilhão 1 teriam roubado e, por isso, teve início a briga na manhã de hoje.


A situação foi controlada por volta das 8h30. "O Grupo de Intervenção entrou no local, juntamente com os policiais militares, e conseguiu conter os presos", revelou o coordenador da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, major José Deques.

A Coordenação de Administração Penitenciária confirmou que nove presos ficaram feridos, sendo eles: Janilson Xavier, Cleber Henrique, João Maria da Silva, Manoel Wanderley Guimarães, Paulo Sérgio da Silva, Reinaldo da Silva Xavier, Clodoaldo Farias, Carlos Acioly e Rosemberg Ramos.

Pelos menos 100 policiais, incluindo o Batalhão de Choque da Polícia Militar entraram no Presídio Estadual de Parnamirim. O Comandante do 3º Batalhão da PM, major Jair Junior, declarou que após a contenção do movimento, os policiais passaram a realizar uma contagem.

“Além da contagem, está sendo feita uma revista para tentar localizar as armas, que na verdade são artesanais, usadas pelos presos durante a briga”, destaca.


Major José Deques informou ao portal Nominuto.com que destes detentos feridos, apenas quatro apresentaram algum ferimento grave, no entanto, eles não correm risco de morte.







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