O Governo Federal, através da Petrobrás, está implantando na região do Trairí o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), que irá contemplar oito municípios.
O programa funciona da seguinte forma: os agricultores familiares são convidados a cultivar alguma leguminosa que pode ser usada para produção de biocombustível, no caso do Trairí, os produtores serão estimulados para o cultivo da mamona.
Os municípios do pólo Trairí que serão inseridos no Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), da Petrobrás, são os seguintes: Santa Cruz, Lajes Pintadas, Campo Redondo, Monte das Gameleiras, Serra de São Bento, Sítio Novo, Coronel Ezequiel e Currais Novos.
Na última terça-feira (07) houve um encontro de técnicos da empresa representante da Petrobrás no programa, a Copagro, com presidentes de associações rurais de Santa Cruz, com o objetivo de apresentar o projeto. A partir daí serão cumpridas etapas para a implantação do programa na região. Os agricultores têm até o final deste mês para serem cadastrados, em janeiro eles receberão informações sobre o plantio, a partir de março começa a distribuição das sementes de mamona para os agricultores cadastrados e o plantio do cultivo. O ciclo produtivo da mamona é de 6 a 8 meses, com previsão de colheita da produção entre agosto e outubro do próximo ano.
A última fase da implantação do programa é a de comercialização. A Petrobrás garante a compra de toda a produção de todos os agricultores que se interessarem em plantar a mamona, o que é considerado a grande vantagem do projeto. Cada quilo da mamona é comercializado a R$ 0,87, sendo que um hectare pode produzir de 800 a 1.200 quilos da semente.
De acordo com o presidente da Copagro, Edigar Gomes, a plantação de mamona trará vantagens para o agricultor familiar. “Basta uma área razoável de 2 hectares para que eles já tenham um bom rendimento, pois a Petrobrás comprará 100% de sua produção de mamona”, explicou.
O PNPB é um programa interministerial do Governo Federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica, como economicamente, a produção e uso do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda.
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