Seguindo a linha de prevenção a tragédias em virtude das enchentes, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Apodi realizaram um levantamento e vistoria das áreas de risco do município. O estudo tem o objetivo de identificar os principais pontos vulneráveis na Chapada, Vale do Apodi e nas áreas periféricas da cidade.
Com essas informações será possível prevenir tragédias ambientais e elaborar um plano de contingência, para reforçar a atuação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. No Vale do Apodi, os alagamentos são provocados também por obstrução do leito natural do rio, mas não devido à morte da mata ciliar e sim pela reação natural. Muitos dos moradores da várzea não deveriam ocupar as áreas, por ser leito natural do rio Apodi/Mossoró.
Outro possível prejuízo anotado pelo coordenador da Defesa Civil, Marcilio Reginaldo, especificamente nos anos de 2008 e 2009, é na Chapada. "Ficou tudo abrejado e os animais ficaram doentes, assim como as plantações morreram. Em 2010, o prejuízo foi por ter havido pouca chuva", comenta Marcilio Reginaldo.
Para a prefeita de Apodi, Goreti Silveira Pinto (PMDB), este levantamento feito em conjunto é muito importante. "Ele vai nos dar um mapa real das áreas de risco. Assim, em casos de emergência que necessitem da intervenção, o trabalho fica mais fácil porque os profissionais já conhecem o local e sabem como proceder”, comentou.
O município de Apodi conta com mais de 100 comunidades rurais e uma área geográfica de 1.600km, e 900 km de estrada carroçável. Dos 35 mil habitantes apodienses, mais da metade mora na zona rural. No município, dois fatores podem gerar risco a população: o excesso de chuva com a conseqüente dificuldade de escoamento da água proveniente desta chuva no Vale e Chapada, e o alagamento do Rio Apodi.
O levantamento esta sendo feito pelo coordenador da Defesa Civil de Apodi, Marcilio Reginaldo, pelo tenente-coronel, Josenildo Acioli Bento, e o comandante do Corpo de Bombeiro de Mossoró, major Franklin Araujo de Souza.
*Com informações do Jornal O Vale do Apodi.
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