Os agentes de Saúde que combatem o mosquito da dengue na capital ameaçam paralisar as atividades a partir da próxima terça-feira (8) caso a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não faça o repasse de vales transportes extras, necessários diante da mudança da carga horária de trabalho dos profissionais de 6h para 8h ao dia. Durante assembleia na tarde de ontem, a categoria decidiu pela realização de um ato público a partir das 8h desta quarta-feira.
Os trabalhadores devem acampar em frente à sede da SMS e em seguida caminhar até o Palácio Felipe Camarão, onde vão tentar uma audiência com representantes do Gabinete Civil da Prefeitura e com o titular da SMS, Thiago Trindade.
A expectativa era que a partir de hoje a Secretaria começasse a cobrar dos agentes de Saúde uma jornada de trabalho de oito horas ao dia, dividida em dois turnos. No entanto, a mudança está suspensa até que a administração confirme o pagamento dos vales-transporte extras aos profissionais.
O novo horário de trabalho substituirá a jornada de seis horas corridas, adotada nos últimos cinco anos, e se trata de uma mudança defendida tanto pelo Ministério da Saúde, quanto pelo Ministério Público, diante dos riscos de epidemia de dengue em grande parte do País.
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