domingo, abril 10, 2011

Massacre em Realengo


Acusados de terem vendido o revólver calibre 32 para Wellington Menezes de Oliveira, o chaveiro Charleston Souza de Lucena, de 38 anos, e o segurança Isaías de Souza, de 48 anos, disseram estar arrependidos. Durante apresentação dos dois na Delegacia de Homicídios (DH), na manhã deste sábado (9), eles contaram que, se soubessem como Wellington usaria a arma, não teriam vendido. A transação aconteceu há cerca de três meses. Charleston e Isaías, que já têm passagem pela polícia, foram transferidos neste sábado à tarde para o presídio Ary Franco, em Água Santa.

- Ninguém nunca imaginou que ele fosse fazer isso. Era um cara pacato, calmo. Disse que precisava da arma para sua segurança - disse Charleston, pai de três filhos.

O segurança Isaías disse que, indiretamente, se sente culpado pelo massacre ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira.

- Se eu soubesse que ele iria fazer isso, jamais teria vendido a arma. Tenho filhos. Ele (Wellington) morava em frente ao colégio onde estudam minha filha de seis anos e um enteado - contou Isaías, que tem seis filhos biológicos, mais quatro enteados.

 

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