Enquanto o nível da água do rio Inharé não baixa, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) continua trabalhando para suprir a falta de água provocada pelo rompimento da adutora Monsenhor Expedito, no trecho entre Santa Cruz e São Bento do Trairi. Uma das quatro cidades afetadas, Campo Redondo, está recebendo água do açude Mãe D´água através de um sistema antigo que foi reativado e está atendendo 5.187 habitantes da zona urbana.
Segundo informações do gestor da Unidade de Operação e Manutenção da Regional Litoral Sul da Caern, Dídimo Oliveira Dantas, a água captada no Mãe D´água, mesmo tratada, não tem a mesma qualidade da água da adutora Monsenhor Expedito mas pode ser usada nos serviços domésticos e higiene pessoal. Nesta quarta feira (11), foram enviados a Campo Redondo, dois técnicos da Caern, especializados em tratamento de água, para monitorar o produto e adotar medidas que possam melhorar a qualidade da água.
Providências
O rompimento de 30 metros da adutora que está submersa no rio Inharé, deixou sem água as cidades de Jaçanã, Campo Redondo, Coronel Ezequiel e São Bento do Trairi. Logo que soube do problema a Caern contratou uma empresa para resgatar a tubulação. Esse trabalho só pode ser executado se o nível do rio baixar. Os tubos de ferro, com 250 milímetros de diâmetro, estão submersos em dois metros de profundidade no meio do curso do Inharé.
A Caern construiu blocos de concreto que servirão de suporte na sustentação da adutora em locais onde a chuva causou erosão do terreno. São três blocos, cada um medindo um metro cúbico para encaixe do cano de ferro. Outros dois blocos de concreto com aproximadamente dois metros cúbicos, foram construídos nas margens direita e esquerda do rio Inharé, onde serão amarrados os cabos de aço para içagem dos tubos.
O diretor técnico da Caern, engenheiro Ricardo da Fonseca Varela Filho, lamentou o ocorrido e disse que tudo quanto é possível fazer, está sendo feito. Pediu a compreensão dos habitantes atingidos pelo problema e disse que a empresa mantém equipes monitorando o problema, diariamente, para solucioná-lo o mais rápido possível. Enquanto a adutora não funciona, a Caern está abastecendo hospitais e prédios públicos com carros-pipa.
Fonte: Tribuna do Norte
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