segunda-feira, maio 02, 2011

Rio Grande do Norte ganha novas minifábricas


A cadeia produtiva da cajucultura no Rio Grande do Norte, sobretudo os pequenos produtores, terá melhores condições para beneficiar a castanha de caju e ampliar em pelo menos 20% o preço por quilo do produto comercializado. A quantidade de minifabricas de beneficiamento de castanha já chega a dez unidades, instaladas nas principais regiões produtoras. As duas últimas foram inauguradas na última sexta-feira (29) pelo Sebrae no Rio Grande do Norte nos municípios de Campo Grande e Vera Cruz. A construção das minifábricas faz parte de um convênio entre o Sebrae-RN e a Fundação Banco do Brasil, com apoio da Emparn, Emater, Conab e Banco do Brasil.

A décima unidade de processamento da castanha de caju foi inaugurada em Vera Cruz, através do projeto de minifábricas, que também contempla os municípios de Apodi, Severiano Melo, Caraúbas, Portalegre, Assu, Macaíba, Pureza e Touros. Em Campo Grande a nona minifábrica foi instalada na comunidade Bom Jesus e já é considerada a maior e mais moderna já construída através do projeto, e possui capacidade de beneficiar até 300 toneladas de castanha in natura ao ano.

A declaração da produtora Maria do Desterro, que é a presidente da Associação Comunitária do Sítio Bom Jesus, retrata bem o sentimento dos demais agricultores da região com inauguração da minifábrica. “Agora, poderemos não apenas vender a castanha in natura, mas fazermos todo o processo de beneficiamento. O nosso lucro será bem maior. Estamos muito felizes”. Entusiasmada com a novidade, Maria do Desterro acredita que será um marco para a produção da castanha. Isso porque a instalação inicia uma nova fase na produção local, que atende ainda as comunidades rurais de Caiana, Salgado, e Cabeça de Boi, beneficiando, diretamente, um total de 420 famílias de pequenos e médios produtores da região.

“A instalação desta minifábrica é mais um objetivo do Sebrae alcançado para gerar mais negócios no campo. Essa estrutura beneficiará diversas famílias, que terão melhores condições de negociação do que é produzido”, enfatiza o diretor Técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, ressaltando que o próximo desafio das equipes técnicas da Instituição será disponibilizar capacitação para a gestão do negócio.

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