quarta-feira, maio 04, 2011

Sitio Novo: Saúde em alerta e sob suspeita de calazar

Os profissionais de saúde do município de Sitio Novo estão em alerta sobre uma possível suspeita de calazar que pode vir a se espalhar no município.

Segundo informações repassadas ao Blog Alô Sitio Novo pelo supervisor de endemias Aluízio Corrêa (na foto), duas pessoas das zona rural estariam com suspeita da doença. As vítimas seriam uma criança de 8 anos de idade, residente no sítio Malhada do Galdino e um homem de aproximadamente 35 anos de idade, residente no sítio Monte alegre. As mesmas estão internadas no Hospital Gizelda Trigueiro em Natal onde uma das vítimas já teve o caso confirmado.

O supervisor já entrou em contato com a V - URSAP ( Unidade Regional de Saúde Pública ) de Santa Cruz - RN, responsável por esses tipos de casos, para serem tomadas as devidas providências.

O Giro esteve hoje com o pai da criança de 8 anos que confirmou a suspeita. O mesmo nos informou que já foram realizados vários exames que não comprovaram a suspeita de calazar e sim de uma bactéria alojada no sangue. O pai disse ainda que o tratamento que está sendo realizado vem surtindo efeito e a mesma já começou a se alimentar.

O blog pede aqui a colaboração da população e das autoridades responsáveis para que sejam tomadas providências quanto ao grande número de animais soltos em via pública.    

O calazar
É uma doença transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia ( chamados de "mosquito palha" ou birigui ) e Phlebotomus.

O calazar tem um período de incubação de vários meses a vários anos. O calazar danifica os órgãos ricos em macrófagos, como o baço, o fígado, e a medula óssea.

Caracteriza-se, na minoria de indivíduos que desenvolvem sintomas, por início insidioso de febre, tremores violentos, diarreia, suores, mal estar, fadiga, hepatoesplenomegália, anemia, leucopenia e por vezes manifestações cutâneas como úlceras e zonas de pele escura (denominado kala azar, "doença preta" em hindi e persa, ou " botão do oriente " ), em adultos principalmente.

O calazar tem cura. Se não tratada, é mortal num período curto ou após danos crónicos durante alguns anos, especialmente em doentes com SIDA/AIDS.

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