sexta-feira, julho 29, 2011

Correios convocam os 3.116 aprovados no concurso público em todo o Brasil


Os Correios anunciaram que vão convocar para as etapas pré-admissionais, na próxima semana, 3.116 aprovados no concurso público realizado em todo o Brasil. A previsão é que esses profissionais, que representam 34% do total de 9.190 selecionados, comecem a trabalhar já em agosto. A primeira leva de trabalhadores vai ocupar os cargos de nível superior -- em áreas como administração, direito, arquitetura e serviço social -- e os de atendente comercial, auxiliar de enfermagem e técnico de segurança do trabalho.

No caso das funções de carteiro e operador de triagem e transbordo, a empresa informou que está adotando providências para fazer a avaliação de capacidade física em setembro. A expectativa é de que, até o fim de outubro, todos os aprovados estejam trabalhando nos Correios. Eles vão receber salários que variam de R$ 807,29 a R$ 3.211,58, além de benefícios como vale-alimentação e assistência médica e odontológica.
 Organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), o processo seletivo dos Correios abriu 5.060 vagas para carteiros, 2.272 para atendentes e 1.014 para operadores de triagem e transbordo. Outras 796 foram para analista de correios e 48 para profissionais de medicina e segurança do trabalho.

Como a estatal tem orçamento próprio, o concurso não entrou no corte de R$ 50 bilhões anunciado pelo governo federal em fevereiro. Ao todo, 1.120.393 pessoas se inscreveram no certame -- uma média de 121,9 concorrentes por vaga. No dia das provas, em 15 de maio, 217,8 mil candidatos faltaram, um índice de abstenção de 19,4%. (CB)

Lentidão
O certame dos Correios foi feito em substituição ao concurso aberto em 2010 com oferta de 6.565 vagas. À época, 1.064.209 pessoas se inscreveram. Mas o processo seletivo se arrastou por mais de um ano e acabou cancelado após suspeitas de irregularidades na contratação da organizadora, a Fundação Cesgranrio. O Ministério Público Federal (MPF) concluiu que a estatal não foi transparente ao escolher a banca organizadora, além de não ter consultado efetivamente outros centros de seleção.

Do Correioweb

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