Crianças picadas, adultos que tentam controlar enxames: esse é o retrato
das ocorrências registradas pelo Corpo de Bombeiros no Rio Grande do
Norte. De acordo com dados do setor de assessoria de imprensa do Corpo
de Bombeiros o período de reprodução das abelhas – de agosto a fevereiro
- aumenta o perigo de ataques por causa da defesa em relação a presença
externa de homens e animais.
Os dados do Corpo de Bombeiros
listam que no ano passado, as ocorrências contabilizaram 1.400
atendimentos na grande Natal. Este ano, de janeiro a agosto, o Corpo de
Bombeiros registrou mais de 900 atendimentos. Segundo o tenente
Cristiano Couceiro, os números devem aumentar. “Nesse período do ano os
índices devem subir ainda mais. Atualmente, recebemos mais de 50
chamadas para atendimento a enxames”, detalha o tenente.
O
problema e que a capacidade de atendimentos da corporação é de 15
atendimentos diários e não há efetivo para o controle do aumento das
abelhas. “Temos apenas uma equipe especializada com para atuar em todo o
Rio Grande do Norte”, detalha. Couceiro.
Para tentar minimizar
os efeitos negativos dos ataques, o Corpo de Bombeiros está priorizando
os casos de emergência e atendendo os casos mais simples por
agendamento. “O Corpo de Bombeiros está intensificando as ações contra
os ataques de abelhas dentro de residências e em estabelecimentos
comerciais, mas pedimos que os potiguares não tentem exterminar os
enxames porque é perigoso”, justifica.
No último sábado (10), no
turno da manhã, o Corpo de Bombeiros havia recebido 28 chamados para
"capturar abelhas" somente em Natal.
Um
caso grave de ataque de abelhas em foi registrado na cidade de
Riachuelo, interior do Rio Grande do Norte, sem vítimas fatais, apenas
pequenos animais como patos foram encontrados mortos com as picadas de
abelhas.
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