Quando o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e
Pesca, Betinho Rosado, assumiu a pasta no início deste ano, já achou uma dívida
de R$ 10 milhões só no Programa do Leite. Por conta disso, os criadores do
Estado ficaram até nove quinzenas sem ver a cor do dinheiro, mesmo entregando o
produto diariamente.
A situação foi normalizada, mas a matemática do Governo
do Estado depende da do Governo Federal, que nem sempre funciona no mesmo ritmo.
De acordo com o diretor-geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão
Rural (EMATER), Ronaldo Cruz, o problema é que o programa depende de duas fontes
de recursos: a primeira é a estadual, custeada pelo próprio tesouro, que precisa
investir R$ 62 milhões e está em dia.
A segunda vem do Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA), Modalidade Leite, da ordem de R$ 18 milhões, sendo R$ 14
milhões do Governo Federal, e R$ 4 milhões, contrapartida do estadual. "O atraso
nos pagamentos aconteceu por parte do Governo Federal, demorou a repassar
segunda parcela do programa", disse Ronaldo.
Mas, de acordo com o diretor,
esse recurso finalmente foi depositado na conta do convênio e os pagamentos já
começaram a ser feitos. "No mais tardar em uma semana, tudo será pago", afirma
Ronaldo Cruz, explicando que depois disso ficará faltando somente os laticínios.
Fonte: Jornal de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário