A queda de braços entre o governo brasileiro e a Fifa é evidente. A presidenta
Dilma Rousseff bateu o pé na questão da validade do ingresso de meia-entrada
para idosos acima de 65 anos, condição prevista no Estatuto do Idoso, e a
entidade máxima do futebol já acena com a possibilidade de acordo. O
secretário-geral da entidade esportiva, Jérôme Valcke, afirmou que só serão
aceitas meias-entradas para idosos, descartando a possibilidade de estender o
benefício a estudantes, ex-atletas e outros tipos de categorias.
"Entendemos como o mundo trabalha. E não vamos dizer que estamos acima
de todas as leis e regulamentos. Quando a presidente [Dilma] Rousseff disse que
há lei para proteger as pessoas acima de 65 anos com meia-entrada, disse a ela:
não quero mudar essa lei", afirmou Valcke sobre a questão dos
ingressos.
Esse tema vem sendo apontado como um dos principais obstáculos
que tem impedido o Congresso Brasileiro de introduzir a Lei da Copa do Mundo,
que precisa ser aprovada para que as condições financeiras e jurídicas da Fifa
entrem em vigor.
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