quinta-feira, março 18, 2010

Tremores no RN não são risco para população, diz sismólogo

A região nordeste do Brasil concentra cerca de 65% das atividades sísmicas do país. Grande parte destas atividades está localizada na borda da Bacia Potiguar, local que compreende os Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará.

Este fato, entretanto, não é motivo suficiente para alarmar as populações desta região, que segundo o coordenador do laboratório de Sismologia da UFRN, professor Joaquim Ferreira, não corre grande perigo de sofrer com os tremores de terra. O pesquisador foi o entrevistado desta quarta-feira (17) do programa Diógenes Dantas Nominuto.

Apesar da grande incidência deste tipo de fenômeno no Estado, o professou revelou que a UFRN ainda sofre com a pouca quantidade de equipamentos necessários para o estudo dos tremores.

“Algumas máquinas, fruto de uma parceria com a UFRN, estão vindo do Rio de Janeiro para reforçar nosso trabalho. A universidade sozinha não tem condições de arcar com as despesas que o estudo demanda, é preciso também a ajuda do governo”, disse.

O programa Diógenes Dantas Nominuto vai ao ar às 13h, com reprises às 18h e 21h no canal 27 da Cabo Telecom, a TV Nominuto.

Eventos como estes são praticamente imprevisíveis, mas pelos registros históricos que possuímos posso afirmar que a probabilidade da população do Rio Grande do Norte sofrer as consequências de um tremor de grande intensidade é muito pequena”, afirmou, lembrando que o terremoto que aconteceu em João Câmara na década de 80 e atingiu 5.1 graus na escala Ricther não causou grandes danos estruturais.

O especialista esclareceu também que não existe nenhuma conexão entre os abalos ocorridos no Estado durante o mês de janeiro deste ano e os tremores que dizimaram populações no Haiti e, mais recentemente, no Chile.

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