sexta-feira, junho 11, 2010

PARNAMIRIM

A Secretaria Municipal de Educação de Parnamirim está elaborando o calendário especial de reposição dos dias letivos não trabalhados pelos professores que participaram da greve convocada pelo sindicato dos servidores. A paralisação durou dois meses e prejudicou cerca de 7 mil alunos. Os professores voltaram ao trabalho na terça-feira (8) depois quando o movimento estava restrito a menos de 15% do total de 1.200 professores do ensino básico. Mas decidiram permanecer em “estado greve” como forma de pressionar a prefeitura.

O sindicato deflagrou a greve em 6 de abril com uma pauta de revindicações que incluía, entre outras coisas, a concessão do Vale Transporte, a implantação do Plano de Cargos e Salários e um reajuste que elevaria os vencimentos a quase R$ 2.900, segundo informações da secretária Raimunda Basílio.

A prefeitura entrou com pedido de abusividade da greve, mas a juíza Ana Carolina Maranhão negou o pleito, determinando que fossem cumpridos os preceitos constitucionais para manter os serviços em funcionamento.

A Procuradoria do Município recorreu lembrando que “a manutenção dos 30% do corpo discente inviabiliza o regular acesso de todos os alunos à rede pública de ensino municipal, diante da impossibilidade de se atender, com tal contingente, a demanda existente.

Diante disso, Ana Carolina determinou a suspensão da greve e o imediato retorno dos grevistas ao trabalho, fixando multa diária de R$ 1 mil para o caso de descumprimento da decisão.

A remuneração dos professores da rede municipal de Parnamirim é de R$ 1.228,64 para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. A rede municipal de Parnamirim tem 33 mil alunos.

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