Com pouco mais de 4.500 habitantes e localizado na região do Alto Oeste, o município de Olho d'Água do Borges está comemorando 81 anos de emancipação política e administrativa. A programação iniciou ontem, 17, e encerra na segunda-feira, 20.
De acordo com o calendário das atividades festivas em alusão à data, definido para o período, ontem houve o lançamento da Exposição Fotográfica do Município, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN) em parceria com a prefeitura. O evento foi realizado no Ginásio Poliesportivo, a partir das 19h, com grande participação popular.
Hoje, 18, a partir das 19h, na praça Joaquim Vitor, haverá show de louvor e culto em comemoração ao Dia do Evangélico, organizado pelas igrejas evangélicas do município, com apoio da municipalidade.
Na segunda-feira, 20, data do aniversário da cidade, a programação começa logo cedo, às 7h, com alvorada e Missa de Ação de Graças na Capela de Nossa Senhora da Conceição. Às 16h, desfile cívico com participação das escolas e, a partir das 21h30, shows com as bandas locais Xote Pegado, Forró do Momento e as atrações banda Capim com Mel, Caçula Benevides e durante a festa a participação do cantor, compositor e sanfoneiro Dorgival Dantas.
A terra, que teve como fundador Joaquim Borges da Siqueira na década de 20, tinha como característica um potencial hídrico de olhos d'águas. A Fazenda Olho d'Água, sua primeira edificação complementou o sentido do nome dado ao lugar.
Em 20 de setembro de 1929, a celebração de missa em ação de graças à realização da primeira feira estabeleceu a fundação da comunidade, mas somente em 15 de dezembro de 1963 foi emancipada.
Agricultura e pecuária de subsistência, pequenos comerciantes e informalidade fomentavam sua economia. Atualmente, pequenos e médios empreendedores fortalecem o comércio e a prestação de serviços, com destaque para a organização civil através de associações comunitárias, que em parceria com o poder público municipal vêm garantindo fonte de renda familiar, como é o caso das associações comunitárias rurais (produção orgânica sustentável) e associação e colônia de pescadores (criação de pescado de água doce em cativeiro, normatização da pesca, legalização do pescador).
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