quarta-feira, outubro 20, 2010

MP e Polícia oferecem delação premiada para Dão

 A versão do desempregado João Francisco dos Santos, conhecido como Dão, sobre o assassinato do comuicador Francisco Gomes de Medeiros segue sem convencer o Ministério Público e Polícia. O pensamento do promotor criminal Geraldo Rufino de Araújo Júnior é que Dão agiu a mando de outra pessoa e está tentando ludibriar os investigadores. Para incentivar a denúncia por parte do criminoso, o delegado Ronaldo Gomes e o promotor Geraldo Rufino já ofereceram a delação premiada ao assassino.

O promotor confirmou as versões dadas por Dão sobre a forma como matou F. Gomes, o local onde comprou a arma de fogo (Beco da Troca), e como procedeu após o homicídio. Devido às características da execução, Geraldo Rufino já adiantou que pedirá condenação máxima do criminoso, principalmente pelo de que Dão agiu em emboscada e por motivo fútil. Por outro lado, o Ministério Público e a Polícia, por notarem "furos" na versão do criminoso e acreditarem que houve um mandante, ofereceram a a possibilidade de se atenuar a pena do assassino.

Durante as oitivas com o criminoso, o delegado Ronaldo Gomes e o promotor Geraldo Rufino ofereceram ao advogado Rivaldo Dantas, que defende Dão, a possibilidade de que o acusado faça a delação premiada, indicando quem seria a pessoa ou o grupo mandante do crime. O advogado, que na manhã da terça-feira (19) afirmou que o Dão não assumiria o crime, o que veio a ocorrer no fim da tarde. Mesmo sem a delação por parte de Dão no primeiro momento, Geraldo Rufino garante que o Ministério Público continua aberto para oferecer a delação premiada ao criminoso.

Antes de confessar o crime, Dão solicitou que fosse preso no Pereirão e não na delegacia de Caicó. O motivo, de acordo com o promotor, é que o criminoso temia por sua vida caso ficasse na delegacia e, segundo ele, no presídio haveria mais presos que não gostavam de F. Gomes.

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