A previsão do Instituto Brasileiro de Pesquisa Agropecuária (EMPARN) prevê inverno forte a partir da segunda quinzena de janeiro de 2011, mas o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) não agilizou a recuperação da erosão na parede da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, no município de Itajá.
Os próprios técnicos do Dnocs afirmaram no início de 2010 que seriam adotadas medidas urgentes para fechar as erosões na parede da Armando Ribeiro, muito embora os mesmos técnicos e engenheiros do departamento nacional tenham lembrado que não chega a oferecer riscos, pois as valas têm menos de 10 metros e a parede da barragem tem mais de 200 metros de largura.
Entretanto, destacaram que para o problema não se agravar no período de chuvas, é imprescindível a recuperação das erosões, trabalho parecido com o que foi feito na parede do Açude Apanha Peixe, no município de Caraúbas. Na época, em reportagem do DE FATO, o engenheiro do Dnocs, João Guilherme, destacou a necessidade da obra.
Há meses que a assessoria do Dnocs em Fortaleza informou que estava iniciando o processo de licitação. Ontem os técnicos do Dnocs, em Assu, confirmaram que a licitação foi concluída e agora o órgão aguarda somente a liberação dos recursos para iniciar o trabalho de recuperação. Destacaram que seria interessante que as autoridades políticas cobrassem esta liberação.
A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, inaugurada em 1983, armazena 2,4 bilhões de metros cúbicos de água numa extensão de 64km, entre os municípios de Itajá e Jucurutu. É considerada fundamental para irrigar uma área superior a 30 mil hectares e pelo menos 600 mil habitantes de 40 cidades da região Oeste do Rio Grande do Norte, através de sistema adutor. Desde quando foi inaugurada, nunca passou por reparos na parede principal.
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