sexta-feira, março 18, 2011

Veja a seguir 7 tipos de informação que o internauta não deve divulgar nas redes sociais:


1. Data e local de nascimento: informar o dia e o mês de nascimento não é um grande problema, mas ao fornecer o ano e a cidade natal, o internauta pode facilitar a vida dos falsários interessados em roubar sua identidade. Combinados a outras informações, esses dados cadastrais possibilitam a fraude de documentos.

2. Fotos e dados familiares: cuidado com o excesso de fotos, principalmente de pessoas que costumam ser visadas por sequestradores ou golpistas, como os filhos pequenos e os pais idosos. Uma foto do filho com o uniforme da escola no primeiro dia de aula pode ser um convite para que um criminoso saiba onde abordá-lo diariamente. Evite a indicação de laços familiares que permite ao usuário identificar seus pais, irmãos, namorado(a) etc.

3.
Currículo completo: algumas informações a respeito da carreira podem ser facilitadores na aprovação de crédito e acabar ajudando estelionatários a pedirem empréstimos em nome da vítima, por exemplo. Evite dar informações de trabalho fora de redes profissionais, como o LinkedIn. E mesmo nelas, prefira expandir detalhes sobre sua carreira apenas enquanto estiver buscando emprego, recolhendo-os após ser contratado.

4. Planos de viagem: “Faltam 3 dias para Nova York!” ou “Machu Picchu, aí vou eu!” podem ser manifestações espontâneas de alegria, ou sinalizadores de que a sua casa estará vazia durante um bom tempo. É melhor dividir a experiência apenas na volta.

5. Indicações sobre os seus passos: há quem utilize as redes sociais, especialmente o Twitter, para informar sobre todos os passos, desde o lugar onde se encontra até o que está fazendo. Essa atitude pode atrair a atenção de criminosos interessados em monitorar a vida do internauta, agindo como verdadeiros “olheiros” virtuais.

6. Endereço e telefone: ao entregar de bandeja seu endereço residencial ou comercial, o internauta pode estar facilitando não só o roubo de identidade, mas também se tornando mais vulnerável a sequestros ou golpes telefônicos. Use e abuse das configurações de privacidade.

7.
Dicas de senha: ao cadastrar uma senha em um site qualquer, o usuário frequentemente é solicitado a criar uma pergunta para lembrá-la em caso de esquecimento. Crie perguntas pouco óbvias, e evite compartilhar informações que levem criminosos a adivinhar a resposta – o nome de solteira da sua mãe, sua canção favorita, o nome do seu cachorro. Em muitos sites, dados facilmente encontrados numa página pessoal (como a data de nascimento) e a pergunta de segurança é tudo que crackers precisam para redefinir uma senha e acessar as informações pessoais e bancárias de outra pessoa.

É importante que o internatuta tenha um cuidado redobrado com sua reputação quando opta por intensificar sua presença online nas redes sociais. Uma boa recomendação é fazer com que o indivíduo selecione qual perfil será explorado em uma determinada rede social. Caso a opção seja informações pessoais, só adicione "amigos" que você conheça presencialmente e tenha o mínimo de relação de confiança para compartilhar dados pessoais.

Caso não haja o interesse de filtrar as pessoas com quem será compartilhada as informações, o ideal seria apenas compartilhar informações em caráter profissional para minimizar os riscos de uma exposição indevida.

O brasileiro em geral é exibido e ingênuo em termos de exposição nas redes sociais e a preservação da sua esfera privada e acabam expondo informações íntimas de maneira exacerbada na internet sujeitando-se a riscos até então inimagináveis.


Nenhum comentário: