domingo, maio 01, 2011

Consumo de crack continua crescendo entre adolescentes

Não é preciso nenhuma pesquisa ou estudo social para constatar um fato concreto, a evolução do consumo de drogas na região do Mato Grande. É como se fosse um verdadeiro tsunami devastador que destrói não só os jovens, mas também suas famílias. O futuro de centena de adolescentes da região está comprometido por conta do avanço do consumo do crack em cidades como João Câmara, Touros, Maxaranguape, Rio do Fogo, São Miguel do Gostos e outras cidades do Litoral Norte. A juventude da região está sendo consumida pelas drogas. O fato é visível. Uma simples volta pelas ruas, praças da cidade, principalmente a noite e em pontos sem ou com pouca iluminação é possível flagrar pessoas aparentemente menores de idade usando drogas. O consumo de drogas menores como a maconha já é fato comum em algumas escolas públicas da região. O dragão das drogas avança sem controle. Uma "pedra" de crack é comercializada hoje por cerca de dez reais. Em média viciados consomes 2 a 3 por dia.

O Comandante do Pelotão de Touros, Tenente, Frank Roubert de Castro vem realizando um bom trabalho na cidade, e já se nota melhorias. A presença da Polícia Militar de Touros rondando pelas ruas não intimida os usuários de droga, a principio fez algum efeito. Muitos acreditam que falta mais investimento por parte do Governo do Estado. Os viciados por sua vez usam de vários artifícios, se desfazem da droga facilmente assim que perceberem a presença de policiais ou viatura no local. Geralmente eles escondem o produto, e só pegam na hora do uso, para dificultar uma prisão em flagrante por tráfico de drogas, visto que, se a polícia abordar e localizar uma pequena quantidade de entorpecente a vítima vai alegar que é usuário, e será liberada. O direito de ir e vir, assegurado pela Constituição Federal, facilita também os drogados e traficantes de ficarem até altas horas da noite nas ruas de João Câmara e Touros, mesmo com freqüente ronda policial, abordagem, e pedidos da polícia para que eles se recolham para as casas, eles desobedecem porque sabem que a polícia nada poderá fazer.
Fonte: Folha do Mato Grande

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