Os fornecedores de leite que abastecem o Programa do Leite, gerido pelo
Governo do Estado, estão sendo obrigados a buscar alternativas para
lidar com um novo atraso no pagamento. De acordo com o presidente do
Sindicato dos Produtores de Leite, Carne e Derivados (Sinproleite),
Lirani Dantas, o repasse de parte do pagamento está atrasado há seis
quinzenas. Ele não soube informar o valor da dívida.
Para
contornar o problema, os pecuaristas estão buscando formas de amenizar
os prejuízos, como vender o produto para compradores dos próprios
municípios e reduzir o volume entregue ao Governo do Estado. “O problema
atinge principalmente aqueles que têm uma produção média de até 27
litros por dia e a situação só não está pior porque as usinas estão
procurando formas de pagar uma parte”, explica o presidente do
Sinproleite.
Os recursos para manter o programa são divididos
entre os Governos Federal e Estadual e, ao contrário da situação vivida
por eles na maior parte de 2010, o repasse atrasado no momento diz
respeito à verba federal, incluída no Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “A parcela que cabe ao
estado está praticamente em dia. Faltam ser pagas apenas as quinzenas de
agosto”, detalha Dantas.
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