Antes da ampliação, a adutora
abastecia as cidades de Lajes Pintadas (4.315 habitantes), Santa Cruz (29.249),
Sítio Novo (4.518) e Tangará (10.765), atendendo a um total de 48.847
habitantes da região do Trairi. Hoje, 13 anos depois, a Adutora Monsenhor Expedito
atende a mais cidades da região, além daquelas que já pertenciam ao sistema.
Foram incluídas no sistema adutor Campo Redondo (10.266 habitantes), Coronel
Ezequiel (5.405), Jaçanã ( 7.925), Japi (5.522) e São Bento do Trairí (3.905).
Após a expansão, a Adutora contou
com mais 33.023 habitantes para atender. Em 1998, eram beneficiados 86.301
habitantes, hoje já são 101.385, isso na região do Trairi.
Analisando somente o polo de
Santa Cruz, que em 1998 contava apenas com a ramificação de Lajes Pintadas, o
sistema adutor abastecia apenas as duas cidades, que juntas representavam
33.564 habitantes. Hoje o polo de Santa Cruz conta com seis ramificações: Japi,
São Bento do Trairi, Jaçanã, Coronel Ezequiel, Lajes Pintadas e Campo Redondo.
Na ampliação do sistema adutor foram cinco novas cidades inseridas no polo, que
hoje atende a uma população de 73.432. Um aumento de quase 120%.
Com o crescimento no número de
ramificações, o polo, no caso Santa Cruz, sofre com o aumento da demanda. As
cidades que estão no final das ramificações não apresentam novas ramificações,
o que não torna o abastecimento tão caótico. Sem projetos para manutenção, a
adutora passou pelo Governo Wilma/Iberê sem qualquer obra de manutenção que
procurasse minimizar os efeitos do crescimento da demanda pelas águas de
Bonfim. Sem a cultura do racionamento, sem projetos para controlar o
desperdício d’água e sem obras para reforçar o sistema adutor, Santa Cruz sofre
com a falta d’água por dias e dias.
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