terça-feira, outubro 18, 2011

Colapso da sistema adutor Mosenhor Expedito


Antes da ampliação, a adutora abastecia as cidades de Lajes Pintadas (4.315 habitantes), Santa Cruz (29.249), Sítio Novo (4.518) e Tangará (10.765), atendendo a um total de 48.847 habitantes da região do Trairi. Hoje, 13 anos depois, a Adutora Monsenhor Expedito atende a mais cidades da região, além daquelas que já pertenciam ao sistema. Foram incluídas no sistema adutor Campo Redondo (10.266 habitantes), Coronel Ezequiel (5.405), Jaçanã ( 7.925), Japi (5.522) e São Bento do Trairí (3.905).

Após a expansão, a Adutora contou com mais 33.023 habitantes para atender. Em 1998, eram beneficiados 86.301 habitantes, hoje já são 101.385, isso na região do Trairi.

Analisando somente o polo de Santa Cruz, que em 1998 contava apenas com a ramificação de Lajes Pintadas, o sistema adutor abastecia apenas as duas cidades, que juntas representavam 33.564 habitantes. Hoje o polo de Santa Cruz conta com seis ramificações: Japi, São Bento do Trairi, Jaçanã, Coronel Ezequiel, Lajes Pintadas e Campo Redondo. Na ampliação do sistema adutor foram cinco novas cidades inseridas no polo, que hoje atende a uma população de 73.432. Um aumento de quase 120%.

Com o crescimento no número de ramificações, o polo, no caso Santa Cruz, sofre com o aumento da demanda. As cidades que estão no final das ramificações não apresentam novas ramificações, o que não torna o abastecimento tão caótico. Sem projetos para manutenção, a adutora passou pelo Governo Wilma/Iberê sem qualquer obra de manutenção que procurasse minimizar os efeitos do crescimento da demanda pelas águas de Bonfim. Sem a cultura do racionamento, sem projetos para controlar o desperdício d’água e sem obras para reforçar o sistema adutor, Santa Cruz sofre com a falta d’água por dias e dias.

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