Iberê, que acumula uma larga experiência legislativa e algumas passagens como secretário de Estado, terá um grande desafio: mostrar em três meses ao povo do Rio Grande do Norte que pode governar o Estado por mais quatro anos. Isso porque em julho começa a campanha e os governos praticamente param por conta da legislação eleitoral e após outubro é a fase de transição com o vencedor das eleições.
Mesmo na condição de vice, Wilma já lhe delegou algumas missões nas quais ele tem encontrado dificuldades árduas em cumpri-las. A principal delas é a construção de uma adutora que se propõe a trazer água da barragem de Santa Cruz para Mossoró.
Primeiro a Prefeitura de Mossoró publicou no Jornal Oficial do Município (JOM) orientação para que o Governo do Estado tome as medidas necessárias para não contrair o empréstimo junto à Caixa Econômica. Sobre o mesmo assunto a Assembleia Legislativa tem dificultado o projeto que modifica um dos artigos para permitir que parte dos recursos, na ordem R$ 119 milhões, seja usada para recuperar a rede de abastecimento da cidade.
Outra dificuldade de Iberê é o Orçamento Geral do Estado (OGM). Ele tem uma margem de manobra de apenas 5% e teve retirado mais de R$ 30 milhões da publicidade. Qualquer modificação terá que ser negociada com os deputados estaduais. A maioria deles segue fielmente a orientação do presidente da Casa, Robinson Faria (PMN), que está magoado com o Governo do Estado por ter sido preterido na disputa interna da base pelo próprio Iberê.
O vice-governador disse diversas vezes que já sabe o que fazer no primeiro dia de governo. Aos poucos o que ele mantinha como segredo vai sendo conhecido. A população já sabe que a prioridade será a segurança, para isso o efetivo policial vai aumentar. Para diminuir o poderio político de Rosalba em Mossoró, Iberê vai implantar uma secretaria especial de governo na cidade para atender aos interesses da região. O mossoroense
Nenhum comentário:
Postar um comentário