O processo que irá apurar a presença de crianças em um bar em Ponta Negra será conduzido em segredo de justiça. A opção do juiz José Dantas de Paiva, da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Natal, surgiu com objetivo de proteger as menores de qualquer exposição. Três meses foi o prazo dado pelo magistrado para apontar que tipo de responsabilidade teve as duas mães que as levaram para o estabelecimento. A pena máxima pode chegar à destituição do poder familiar, com entrega das meninas à adoção.
O processo de apuração já foi instaurado. O prazo dado englobará a apresentação de defesa, que tem 15 dias para ocorrer, além de audiências com as testemunhas. Um estudo sócio-familiar será elaborado no andamento das investigações para se verificar as condições que são tratadas as meninas. As imagens foram exibidas pela rede Globo de televisão no domingo passado e desencadearam ações por parte do Poder Judiciário. As crianças fantasiadas apareciam dançando com as mães em um palco.
Em contato com o Judiciário, as mães trataram de esclarecer que não são prostitutas e sim dançarinas. As mães esclareceram também os detalhes do momento em que foram flagradas. “Elas disseram que foram induzidas pelo repórter a colocar as filhas para dançarem no palco. Acrescentaram ainda que irão procurar um advogado para processar a TV Globo por isso”, contou.
Perguntado que tipo de atitude tomar frente a ação do jornalista, o magistrado foi cauteloso. “Vamos procurar ouvir a versão do repórter”
Nenhum comentário:
Postar um comentário